Cinco meses após homicídio justiça ouve acusadas de assassinar manicure

Duas testemunhas de acusação e oito de defesa também serão ouvidas

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Duas testemunhas de acusação e oito de defesa também serão ouvidas

Na tarde desta quinta-feira (2) será realizada a segunda audiência sobre o assassinato da manicure Jennyfer Nayara Guilhermete de Morais. Ela foi morta no dia 16 de janeiro com dois tiros, um rosto e outro no abdômen e seu corpo foi encontrado nas margens de um córrego na saída para Rochedo, popularmente conhecido como ‘inferninho’.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul a expectativa é de que sejam ouvidas duas testemunhas de acusação que não estiveram presentes na primeira audiência, além do depoimento de oito testemunhas de defesa e o interrogatório das acusadas Gabriela Antunes Santos, de 22 anos, e Emilly Karolainy Leite, de 19 anos.

A primeira audiência ocorreu no dia 12 de abril, quando foram ouvidas cinco testemunhas de acusação. As duas acusadas estão presas preventivamente e respondem por prática de homicídio qualificado.

Prisões

Emilly Karolainy Leite foi presa dias após o assassinato. Já Gabriela Antunes Santos, principal suspeita de envolvimento na morte da manicure, se apresentou na 2ª Delegacia de Polícia Civil na tarde do dia 15 de fevereiro. Como estava com o mandado de prisão por homicídio qualificado em aberto, a suspeita permaneceu presa.

No dia 17 de fevereiro a justiça acatou a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) contra Gabriela e Emilly e converteu a prisão temporária das duas em prisão preventiva.

Homicídio

De acordo com boletim de ocorrência, a jovem foi ao Bairro Vida Nova I na sexta-feira, dia 15 de janeiro, para fazer as unhas da mãe de uma amiga. Testemunhas que estavam no local disseram que o celular de Jeniffer não parava de tocar. Uma das ligações era de uma pessoa chamada Gabriela dos Santos, que minutos depois foi buscar Jeniffer em um Sonic, de cor branca, placa de São Paulo, para que resolvessem o desentendimento.

Jeniffer passou a não atender as ligações de familiares, e por volta da meia-noite, o aparelho estava desligado. Como a filha não atendia mais o telefone desde o dia anterior, a mãe dela registrou boletim de ocorrência no sábado (16). No fim da tarde, policiais receberam informações de que havia um corpo nas margens de um córrego na saída para Rochedo. Por ser um local de difícil acesso, o Corpo de Bombeiros foi chamado para retirar o corpo.

No local, os investigadores encontraram Jeniffer morta com dois tiros. Um chinelo de pérolas e um bilhete foram reconhecidos pelos familiares.

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