Casal estaria fazendo ‘roleta-russa’ quando homem levou tiro na cabeça

A namorada está presa

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A namorada está presa

A morte ocorrida no início da manhã deste sábado (24) na Rua dos Arquipélagos, no Coophavila II, segue em investigação pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. A namorada da vítima, um homem de 40 anos, está presa.

Conforme informações obtidas pelo Jornal Midiamax, a mulher continuara presa e considera-se que tem participação na morte da vítima. A princípio, o namorado a teria convidado pra ‘brincar de roleta-russa’. Trata-se de deixar um projétil apenas no tambor do revólver, girar, apontar o cano da arma e apertar o gatilho sem saber a posição exata da bala.

Ainda segundo levantamento feito pela reportagem, a namorada da vítima deve permanecer detida até que se confirme pela Perícia se ela teve participação no crime, mas a suspeita é que sim. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, encontrou a arma, um revólver calibre 22, na mão do homem, que já estava sem vida.

A Perícia deve fazer os exames necessários para saber se havia resíduo de pólvora na mão da vítima ou se a arma foi colocada na mão. O caso é investigado até então pela Depac, mas ficara a cargo da delegacia de área. O que a princípio era tratado como suicídio, pode passar a ser tratado como homicídio.

Entenda o caso

Após os bombeiros chegarem na casa e constatarem o óbito, equipes da Polícia Civil e Perícia foram acionadas, além do SIG (Setor de Investigações Gerais). A casa foi isolada e vizinhos contaram que acham a história estranha. Eles afirmam que o homem chegou em casa com a namorada por volta das 5 horas e teriam discutido. “Foi uma briga feia, ouvimos os gritos e também ela o agredindo”, contou uma testemunha que preferiu não se identificar.

Vizinhos ainda contaram que logo após o tiro, a namorada saiu da casa gritando que não tinha sido ela quem atirou. Também há suspeita que a vítima tenha discutido com outra pessoa na noite de sexta-feira (23). O homem morava com a filha, que ainda é criança, e era tido como um ‘paizão’ pelos familiares, que afirmam não acreditarem em suicídio. A menina não estava na residência na hora do crime.

A polícia também deve identificar de quem era a arma de fogo e se havia registro. Conforme primeiras informações, o homem já tinha passagem por homicídio, crime que teria cometido em 2002.

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