Campo-grandense é preso por comandar esquema de furto de óleo vegetal em GO

Segundo a polícia o prejuízo ultrapassa R$ 15 milhões 

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Segundo a polícia o prejuízo ultrapassa R$ 15 milhões 

O campo-grandense Paulo Kamita, de 36 anos, foi preso nesta sexta-feira (15) na residência em que morava na Cidade Jardim por envolvimento com um esquema de furto de óleo vegetal em Goiás. O suspeito seria um dos chefes da quadrilha que deu prejuízo de mais de R$ 15 milhões para uma cooperativa do estado vizinho.

De acordo com informações da Polícia Civil, a prisão aconteceu durante uma operação conjunta entre o SIG/DPC (Setor de Investigação Geral do Departamento de Polícia da Capital) e a Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde, cidade onde o esquema era realizado.

Paulo era o proprietário de uma empresa de transporte com sede em Campo Grande. A frota de caminhões do suspeito era a responsável por transportar óleo vegetal para uma cooperativa de Rio Verde, no Goiás, mas parte da carga era desviada e revendida no interior de São Paulo.

Segundo a polícia, os veículos da transportadora campo-grandense eram equipados com um dispositivo sofisticado, que após ser acionado pelos funcionários envolvidos no esquema, armazenava parte do óleo em um compartimento escondido. Os litros furtados eram vendidos mais tarde em Assis, cidade do interior de São Paulo.

Para realizar as vendas e firmar contratos, Paulo usava nome e documentos falsos e também nomes de ‘laranjas’. Depois de um ano e meio de investigações, a Polícia Civil de Rio Verde veio para Campo Grande nesta sexta-feira cumprir mandados de busca e apreensão e a prisão do suspeito, que foi decretada pela justiça goiana.

No escritório da empresa, localizado no Jardim Imá, os policiais apreenderam vários documentos que comprovam as fraudes. Kamita acabou detido em sua residência, de onde organizava todo o esquema. Um comparsa do suspeito, que também já está identificado, não foi encontrado.

Conforme informações preliminares, outras quatro pessoas envolvidas no furto foram presas em Rio Verde e Paulo também foi encaminhado para a cidade. Os envolvidos serão indiciados por uso de documento falso, falsidade ideológica, furto qualificado e associação criminosa.

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