Balas vieram do Paraguai e são para ‘intimidar’ polícia, diz Barbosinha após atentado

Os tiros aconteceram na madrugada desta sexta-feira 

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Os tiros aconteceram na madrugada desta sexta-feira 

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSB),  afirmou nesta tarde que os tiros que atingiram o prédio da Delegacia de Polícia Civil de Coronel Sapucaia vieram do Paraguai e avaliou que os ataques foram uma tentativa de retaliação ao trabalho feito pela polícia na cidade.

A unidade policial do município, distante 380 quilômetros de Campo Grande, foi atacada por pistoleiros duas vezes em menos de duas horas. Ninguém ficou ferido nas ações, o que para o secretário, só reforça a teoria de que os suspeitos tinham a intenção de intimidar e retaliar prisões e apreensões feitas pelos policiais da região.

“A delegacia fica na faixa de fronteira e os tiros partiram do lado paraguaio com o propósito de intimidar a polícia, mas a polícia não vai se intimidar”, afirmou Barbosinha. Diante do novo episódio envolvendo ataques à polícia da fronteira, o secretário afirmou que o Estado ainda aguarda ajuda do Governo Federal para intensificar a segurança na região.

Para ele, o problema não deve chamar a atenção da união até o fim dos Jogos Olímpicos do Rio, que começam no dia 5 de agosto. “O estado sozinho. Não temos efetivo à altura para colocar policiais em qualquer ponto da fronteira para evitar um ataque significativo”.

Equipes de outras cidades, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e do Dof (Departamento de Operações de Fronteira)foram enviadas para o município para reforçar o policiamento e auxiliar nas investigações, que estão sendo acompanhadas pela Sejusp. “Estamos investigando, já temos algumas suspeitas, mas nada concreto ainda”, destacou.

O caso

O primeiro ataque aconteceu à 1h hoje. No momento três policiais estavam de plantão. Quase duas horas depois, por volta das 3 horas, o prédio foi metralhado. Cinco policiais estavam no local, além de um preso que aguardava audiência de custódia. Em ambos os ataques não houve feridos.

Este é o quinto ataque à delegacia em um período de dois anos. A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada e até o momento não há mais detalhes sobre o fato. 

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