Ele já havia sido preso por furto de 300 cabeças de gado

Na madrugada de quarta-feira (20), por volta da 1 hora, oito pessoas foram presas durante tentativa de furtar gado da fazenda Santa Rita, em , a 97 quilômetros da Capital. O grupo usaria três caminhões boiadeiros para transportar os animais e também possuía notas fiscais falsas, que serviriam para regularizar a carga.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), seção de abigeato – – recebeu informação de que uma organização criminosa tentaria cometer furto na fazenda Santa Rita utilizando três caminhões. Com apoio da Delegacia de Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, equipe se deslocou até o município para prender os suspeitos e impedir a ação.

Conforme a polícia, foram feitas barreiras na região e todos veículos que passavam pelos pontos eram abordados. Em determinado momento, equipe da Garras localizou a Amarok prata, placas NRU-8350 de Campo Grande (MS), mas no momento da abordagem o motorista teria desobedecido a ordem de parada. Foi feito um disparo de arma de fogo conta o veículo e o motorista desceu da camionete, mas ainda reagiu à abordagem.

O homem foi identificado como Dilson Aparecido Almada, de 39 anos, já conhecido por furto de gado e que também já havia sido preso pela especializada. Ele estava acompanhado de Franter Lemos Maia, de 40 anos, e Sérgio Lima Dantas, de 40 anos, também conhecidos pela prática criminosa de abigeato.

De acordo com a polícia, um caminhão, que já havia sido carregado na fazenda, foi visto parado e com a porta da gaiola aberta, com intuito de que o gado descesse e o motorista pudesse fugir. No veículo, foram presos Júlio Cesar dos Santos Abreu, de 29 anos, e uma mulher, identificada como Andreia.

Emerson de Souza Silva, de 38 anos, fazia vigia na fazenda para os criminosos e também acabou preso em flagrante pela Garras. Outros dois caminhões utilizados na tentativa de furto de gado foram apreendidos pela Polícia Civil de Ribas e os motoristas, Cícero José Faria, de 44 anos, e Marcos Antônio de Faria, de 33 anos, presos em flagrante.

A partir das investigações, foi constatado que o ‘mentor' do crime seria Jairo César Lacerda, de 54 anos, que foi encontrado e preso em casa. Com o grupo, foram encontradas notas fiscais que seriam utilizada para ‘esquentar', ou seja, regularizar os animais.

Todos os envolvidos foram presos pelos crime de promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa. Jairo terá pena agravada por exercer o comando, individual ou coletivo, da organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos e execução. O caso também foi registrado como desobediência, falsidade ideológica, abigeato, furto qualificado com destruição ou rompimento de obstáculo, furto qualificado mediante concurso de pessoas, receptação e resistência.