Após motim e 33 serem realocados na Máxima, preso ameaça: ‘cadeia vai cair’
‘Aviso’ mostra ousadia e organização de facções nos presídios de MS
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‘Aviso’ mostra ousadia e organização de facções nos presídios de MS
Nesta quinta-feira (15), um interno do Presídio de Segurança Máxima, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, avisou funcionários que ‘a cadeia vai cair’. Os agentes penitenciários teriam sido alertados a ficarem atentos.
De acordo com informações obtidas pelo Jornal Midiamax, membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) estariam ameaçando irem ‘buscar’ os 33 presos que foram realocados para o Pavilhão IV. Esses detentos fizeram um motim na noite de quarta-feira (14), pedindo a transferência por conta das ameaças de morte.
Os 33 detentos não fariam parte da facção e, por isso, estariam sendo ameaçados. A princípio, os agentes foram alertados sobre a movimentação, mas ainda não há informação de tentativas de fuga ou de saída das celas.
‘Cabeças a prêmio’
Entre os presos que participaram do motim, alguns seriam membros do PCC. Eles estariam tentando transferência para outro presídio, onde pretendiam matar dois presos que tiveram as ‘cabeças colocas a prêmio’.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax apurou que líderes da facção teriam dito que tentavam sair do PCC e, por isso, estavam sendo ameaçados de morte. Eles chegaram a participar do princípio de motim com os outros presos, na tentativa de serem transferidos.
Os membros da facção teriam a intenção de serem realocados no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde dois internos estão ‘marcados’ de morte. Segundo dados levantados pelo Midiamax, a morte de um dos presos valeria ao assassino R$ 55 mil e, do outro, R$ 25 mil.
Os internos que tiveram as ‘cabeças colocadas a prêmio’ sabem das ameaças. Como o esquema montado pelos membros da facção para execução dos presos foi descoberto, a transferência deles foi descartada a tempo.
Motim e ameaças
Na noite de quarta-feira (14), 33 presos iniciaram um motim no Presídio de Segurança Máxima. Eles alertaram os agentes penitenciários que, por não pertencerem ao PCC, estariam sofrendo graves ameaças de morte.
Durante a contenção dos presos, foram encontradas armas artesanais, que foram apreendidas. Os internos foram transferidos duas vezes, e agora estão no pavilhão que seria o mais isolado e distante dos outros detentos.
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