Agente penitenciária tenta colocar presa em cela e é agredida com rodo

A interna foi presa em 2014

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A interna foi presa em 2014

Uma agente penitenciária de 39 anos foi agredida depois de tentar colocar uma interna dentro da cela disciplinar do Estabelecimento Penal Feminino de Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande. A presa teria se negado a voltar para a cela depois do banho de sol e ‘partiu para cima’ da servidora com um rodo.

De acordo com o boletim de ocorrência, eram 12 horas quando a vítima e outra agente penitenciária escoltavam duas presas de volta para as celas disciplinares, após o banho de sol. No momento em que a agente abriu o portão principal de acesso a área, um das internar se negou a entrar dizendo: “Eu não vou entrar sua desgraçada”.

Identificada como Valéria Cristina Viana, a suspeita partiu para cima da agente com um rodo na mão e desferiu um golpe em seu braço direito. A outra servidora que acompanhava a ação pediu ajuda para o corpo de segurança da unidade, que conseguiu imobilizar a presa.

Quando foi colocada na cela, Valéria passou a chutar a porta e ameaçou a servidora, afirmando que sabia onde ela morava e que pediram aos irmãos para matá-la. “Toma cuidado comigo se não te pegar aqui eu te pego na rua, eu sei onde você mora eu vou te matar, nem que tenho que ficar trinta anos na cadeia”, ameaçou.

Prisão

Valéria foi presa em 2014, por envolvimento com a morte Maísa Martins Antonácio, de 13 anos, durante um assalto em Três Lagoas, a 326 quilômetros da Capital. Também foi apreendido um adolescente de 16 anos e um homem também foram presos pelo crime.

No dia 5 de dezembro, os ladrões anunciaram o assalto e exigiram que o padrasto de Maísa, de 59 anos, entregasse a pulseira de ouro e o anel que usava. Enquanto um dos ladrões empunhava a arma e já havia retirado o relógio da menina, o outro tentava arrancar a pulseira do braço do homem.

A jovem estava sentada em uma cadeira na varanda com um bebê de sete meses no colo, olhou para o assaltante que empunhava a arma e disse algo, indicando que ela o reconheceu e por isso foi morta.

Durante as investigações, os policiais chegaram até a casa de Valéria, suspeita de tráfico de drogas, receptação e uso de documento falso. Ela estava com o relógio roubado da vítima e também mantinha em depósito drogas para venda. O adolescente na época com 16 anos foi preso na Capital e coautor do crime, José Leandro Carvalho de Jesus foi preso ao se apresentar na delegacia.

 

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