Vizinho mata e queima cadáver após briga por esconderijo de drogas
Gabriel esfaqueou a vítima e ateou fogo na casa para esconder o corpo
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Gabriel esfaqueou a vítima e ateou fogo na casa para esconder o corpo
A Polícia Civil esclareceu o homicídio ocorrido em uma casa incendiada no Bairro Taquarussu, em Campo Grande. O crime foi esclarecido depois que a polícia encontrou um bilhete na agenda da vítima nesta quinta-feira (4).
Segundo a Polícia, Gabriel Gonçalves Barros de Araújo, de 20 anos, conhecido como “Remela”, matou o cuidador de idosos de 48 anos por causa de uma briga de um hidrômetro. Após a polícia ser acionada para atender a ocorrência de incêndio encontraram o corpo Roberto Carlos Duarte Estigarribia com duas perfurações no pescoço.
Os policiais fizeram levantamentos no local e encontraram uma agenda com um bilhete dentro dizendo que se algo acontecesse com ele o responsável seria o Gabriel. No bilhete também estava escrito que eles haviam brigado por causa de um hidrômetro que o jovem usava para guardar capacetes. A polícia também acredita que também guardasse drogas.
Por causa do desentendimento, Gabriel tentou arrombar a porta da casa da vítima dias antes. Roberto foi tirar satisfação com o rapaz, eles discutiram e a mãe de Gabriel teve que intervir na briga.
Ainda segundo a polícia, a vítima estava devendo R$ 30 para o rapaz. Na madrugada desta quinta-feira (4), por volta da 1 hora, eles tiveram nova discussão e Gabriel acabou esfaqueando a vítima.
Após cometer o crime, Gabriel ateou fogo na casa e fugiu. A vítima ainda tentou escapar e teve parte da perna carbonizada. Segundo o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Reginaldo Salomão, o jovem foi encontrado em uma casa nas proximidades do local do crime.
A residência que ele estava escondido é de propriedade de uma mulher que está viajando e deixou as chaves com um adolescente cuidar. O menino deu as chaves para o Gabriel se esconder.
O delegado disse que no imóvel foram encontradas duas facas que tinha acabado de serem lavadas em cima do tanque. A polícia acredita que sejam as mesmas utilizadas por Gabriel para esfaquear a vítima.
Os objetos foram apreendidos e encaminhados para a perícia e submetidas a testes com reagentes para constatar se tem vestígios de sangue. Enquanto a polícia estava na residência chegaram dois adolescentes, de 15 e 16 anos.
Os vizinhos disseram para o delegado que já viram Gabriel com garotos e um deles foi quem entregou a chave do imóvel para ele. Todos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), da Vila Piratininga.
Durante depoimento o jovem confessou o crime em alguns momentos e em outros negou. Gabriel também não souber explicar o que as facas faziam na casa. Os adolescentes deram versões contraditórias durante o depoimento.
Os dois foram ouvidos e liberados. Agora a polícia investiga a participação deles no crime.
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