Caso ocorreu na noite dessa terça-feira na UPA Universitário e será investigado
Uma confusão que começou entre um paciente e dois guardas civis municipais terminou em pancadaria. O fato aconteceu na noite dessa terça-feira (14), por volta das 21h45, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, no Jardim Universitário em Campo Grande. Outros pacientes que estavam no local também se envolveram na briga.
De acordo com o boletim de ocorrência, o paciente de 49 anos, chegou ao local e começou a chutar a porta da triagem, dizendo que estava com dor de dente e tinha de ser atendido. Diante da situação, um dos guardas civis municipais teria informado que os atendentes não estavam no local e pedido para que o homem esperasse na recepção.
Segundo os relatos, ao se virar, o paciente teria voltado a chutar a porta da triagem. O servidor diz que tentou conversar com o suspeito e acabou agredido. Os dois começaram a brigar e o paciente teria dado uma cabeçada no servidor.
Ainda de acordo o depoimento, o guarda civil municipal solicitou ajuda de outro servidor e os dois tentaram conter a vítima, mas foram impedidos por outros pacientes que aguardavam na recepção. Eles alegam que depois disso foram agredidos com chutes, socos e cabeçadas.
Os guardas contam que solicitaram apoio e os demais pacientes deixaram o local. Um vídeo gravado por pessoas que estavam na UPA, mostra que os dois guardas municipais seguravam o homem que estava passando mal e os demais pacientes se envolveram na confusão para impedir a abordagem.
Conforme as informações do boletim de ocorrência, o paciente teria “simulado um ataque cardíaco”, foi atendido e logo depois de realizar exames foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga, como perturbação do trabalho do sossego alheio.
A assessoria da Guarda Civil Municipal informa que a princípio “a ação dos servidores parece correta porque o cidadão queria invadir a UPA para acelerar o atendimento, enquanto tinha outros pacientes para serem, mas a Guarda vai investigar os fatos para que as providências cabíveis sejam adotadas”. Não há um prazo estimado para que o caso seja solucionado.