Caso foi parar no Facebook e suspeita era de que animal tivesse sido mutilado

A Polícia Civil concluiu o caso e indiciou três pessoas pelo crime de maus-tratos contra a cachorrinha que ficou conhecida como ‘Vitória Guerreira'. Aos três meses, em junho, ela foi encontrada por protetores de animais com graves ferimentos e a suspeita era de que ela tivesse sido mutilada por adolescentes. O caso foi parar no Facebook e causou comoção em

Conforme a Polícia Civil, a apuração policial se deu em duas fases: uma tratando do abandono do animal e outra do atropelamento, ocorrido no dia 30 de maio, em frente à residência da dona Fernanda Ribeiro dos Santos, de 37 anos, cujo ferimento foi a completa extração da pele da cadela em todo o dorso e lesões nas patas traseiras.

Segundo o apurado pelos policiais, após o atropelamento, a proprietária ainda levou o animal a uma clínica veterinária, onde foram feitos os serviços de assepsia e analgesia. Ao verificar que o custo do tratamento seria alto, Fernanda, com o auxílio do genro Alexsander Silva dos Santos, de 18 anos, e do amigo dele, Lailson Eduardo Dos Santos, de 18 anos, abandonaram o animal em um córrego nas proximidades da residência.

O abandono foi presenciado por testemunhas, que acionaram duas entidades protetoras de animais. A cadela foi resgatada e começou a ser tratada clinicamente. Vitória ficou internada, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exótico.