Travesti foi morta por incentivar amiga a denunciar marido violento

Travesti foi morta após ter desentendimento com autor

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Travesti foi morta após ter desentendimento com autor

O autor do disparo que matou a travesti Adriana Penosa, cujo nome de batismo é Thiago da Silva Martins, já foi identificado pela Polícia Civil. O crime aconteceu no domingo (22), no Bairro Morada Verde, em Campo Grande.

Segundo o delegado Alexandre Evangelista, da 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil), as investigações concluíram que a travesti foi assassinada por ter incentivado uma mulher a denunciar o marido por lesão corporal.

O delegado disse que ela morreu depois de presenciar a mulher sendo agredida pelo marido e a incentivou a denunciá-lo. Ao descobrir, o suspeito se desentendeu com ela e, minutos depois voltou com outro homem ao local e disparou dois tiros contra a vítima.

Ainda segundo o delegado, um prazo foi dado para que os dois se apresentem espontaneamente, caso não se apresentem, a prisão dos dois já foi solicitada. Tanto o autor do disparo quanto o proprietário da moto já foram identificados e a apresentação deles é aguardada na Delegacia de Polícia Civil.

Crime

A travesti Adriana Penosa, registrada como Thiago da Silva Martins, de 22 anos, foi morta a tiros por motoqueiros, em plena luz do dia, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande. O crime ocorreu por volta do meio-dia de domingo (22).

De acordo com uma vizinha que preferiu não se identificar, a vítima estava saindo da casa de um casal, que recentemente se mudou para o bairro, quando foi abordada por dois homens que estavam sobre a moto e deram três tiros.

Segundo a polícia, um tiro atingiu a axila e outro o abdome, ambos do lado esquerdo do corpo. Por conta dos ferimentos a vítima não resistiu e morreu no local. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas não teve êxito.

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