Suspeito de ter engatilhado arma na cabeça de criança de 2 anos durante assalto é preso

O autor, que estava foragido do sistema semi-aberto, nega ter participado do crime

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O autor, que estava foragido do sistema semi-aberto, nega ter participado do crime

Sebastião Márcio da Silva Pereira, de 37 anos, é apontado como um dos responsáveis pelo assalto a uma residência no Bairro Morumbi, no dia 13 deste mês. Durante a ação, os bandidos renderam a dona da casa, que estava com o filho de 2 anos e engatilharam um revolver calibre 38 na cabeça da criança.

Segundo a vítima, no dia do crime três assaltantes, dois deles armados, arrombaram o portão de elevação da casa e a abordaram no momento em que ela alimentava o filho. Durante toda a ação, os bandidos usavam violência para coagir a vítima e passaram a ameaçar a criança, apontando a arma para ela e até mesmo engatilhando o revolver na cabeça do menino.

Após implorar pela vida do filho, os assaltantes deixaram a criança e fugiram levando dois celulares, duas máquinas fotográficas, um tablet, um vídeo-game, um notebook e R$ 1.050.

Durante as investigações Sebastião, que estava foragido do sistema semi-aberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, foi preso por policiais da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), que o encaminharam para a Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos), onde foi reconhecido pela vítima como responsável por ameaçar a vida do menino.

“Ele estava de cara limpa e foi reconhecido pela vítima como o autor que engatilhou a arma na cabeça da criança”, afirma o delegado titular da Derf, Luis Alberto Ojeda. Ainda conforme o delegado, o autor confessou que realizou o crime sob efeito de drogas e identificou os comparsas, que ainda não foram localizados.

Para a imprensa Sebastião negou a participação no assalto e afirmou estar em um aniversário na data do crime. Pereira tem várias passagens pela polícia, principalmente por roubo a mão armada. “Vamos investigar a participação dele em outros assaltos”, conclui o Ojeda.

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