Suposto membro do PCC é morto a tiros minutos depois de deixar presídio

Vítima foi executada com disparos de pistola calibre 9 milímetros

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Vítima foi executada com disparos de pistola calibre 9 milímetros

Evaldo Guilherme Fragoso Soares, de 30 anos, detento do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, foi morto na manhã deste domingo (1º), na região do presídio, imediações do anel rodoviário de Campo Grande. Conforme publicação do site da Polícia Civil, quando ele foi preso, em 2012, a suspeita era de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que age em unidadeis prisionais de São Paulo, Mato Grosso do Sul e outros estados.

De acordo com o delegado Cleverson Alves dos Santos, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, Soares havia saído do estabelecimento penal às 5h30, para visitar a família. A polícia já apurou que ele saiu da Gameleira na garupa de uma motocicleta. Na altura dos trilhos que passam pela região, ele foi atingido por diversos tiros de pistola 9 milímetros. 

Conforme a polícia, no local há seis projéteis. Há pelo menos quatro marcas de tiros nas costas dele. O piloto da motocicleta em que a vítima estava sumiu.

Os investigadores do SIG (Serviço de Investigações Gerais) vão verificar se há alguém ferido por tiros em postos de saúde. A Polícia Civil também vai requisitar as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento penal para tentar identificar quem estava com Soares. 

Passagens

De acordo com consulta ao site do TJ MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Soares cumpriu pena por tráfico de drogas e uso de documento falso. Em publicação do dia 3 de abril de 2012, no site da Polícia Civil, consta que ele foi preso pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) no fim de março daquele ano, quando estava evadido também da Gameleira.

“Macaco”, como era conhecido, cumpria pena na época por tráfico de drogas e, quando foi abordado pela polícia, apresentou identidade em nome de Marcos Antônio Ferreira Seizer. Depois da prisão, ele confessou ter comprado o documento.

Conteúdos relacionados