Sobrevivente de chacina na fronteira ‘não sabe’ motivo do ataque que matou 5

Mais de cem tiros de 9mm e fuzil foram disparados no centro da cidade

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Mais de cem tiros de 9mm e fuzil foram disparados no centro da cidade

Um dos sobreviventes da chacina ocorrida nesta segunda-feira (19), em Paranhos, que fica na fronteira com o Paraguai, a 446 quilômetros de Campo Grande, disse ao delegado da Delegacia de Polícia Civil da cidade, Fabrício Dias dos Santos, não saber o motivo do crime e nem quem possa tê-lo cometido. Mais de 100 tiros foram disparados contra o grupo de seis jovens e cinco morreram.

“A vítima disse que não tinha desentendimento com ninguém e também afirmou não ter reconhecido o autor dos disparos”, fala o delegado Fabrício. Ainda de acordo com o delegado a polícia está apurando o crime e a motivação do atentado.

Uma das vítimas, Anderson Cristiano Betoni, de 27 anos, está internado em Dourados, Hospital da Vida, na área vermelha, o estado de saúde é grave.

Chacina

A chacina ocorreu em Paranhos, no centro da cidade, na Rua Marechal Deodoro. Mais de cem tiros de pistola 9 mm e fuzil 767 foram disparados contra sete pessoas que estavam em frente a uma padaria da cidade.

No local morreram três pessoas, Bruno Vieira de Oliveira, de 26 anos, Mohamed Youssef Neto, de 26 anos e Rodriga Silva, de 28 anos. No hospital morreram Arnaldo Andres Alderete Peralta, de 32 anos e Denis Gustavo Gonçalves, de 23 anos.

Já Anderson Cristiano Betoni, de 27 anos, foi encaminhado junto com Diego Zacaria Alderete Peralta, de 26 anos para Dourados. De acordo com informações, homens que estavam em dois veículos, armados com fuzis atiraram contra as sete vítimas que estavam em uma padaria.