Fato aconteceu na madrugada deste sábado e filhos de paciente seriam os agressores

Um técnico de enfermagem, de 37 anos de idade, e pelo menos mais um funcionário foram agredidos na madrugada deste sábado (14), no Centro Regional de Saúde do Bairro Guanandy, por uma paciente e familiares dela. O caso acabou sendo registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, enquanto servidores reclamam que casos deste tipo são comuns e graves, devido à insegurança nos postos.

O caso aconteceu por volta das 3h30. Segundo testemunhas, a equipe médica estava trabalhando normalmente quando chegou uma paciente de aproximadamente 45 anos em busca de atendimento, em uma cadeira de rodas.

Segundo as informações das testemunhas, ela exalava forte odor etílico e, assim que foi encaminhada à sala de enfermagem para os primeiros atendimentos, começou a gritar. Um homem, que seria filho da paciente, invadiu o local e passou a agredir os enfermeiros, com o mais atingido sendo o de 37 anos de idade.

Segundo ele, o homem entrou na sala e começou a empurrá-lo e a desferir socos, sendo atingido no rosto. Ao meso tempo, a paciente teria se atirado ao chão e retirado o cateter pelo qual era ministrado o medicamento.

Com isso, o sangue da paciente atingiu o jaleco de dois atendentes. Além do técnico de enfermagem, pelo menos mais uma servidora do local ficou ferida em decorrência das agressões.

Logo depois um segundo homem, que seria outro filho da paciente, entrou na sala e tentou agredir o enfermeiro jogando a cadeira de rodas contra ele.

Depois de instalada a confusão, um terceiro homem, que seria marido da paciente, entrou na sala e tentou amenizar a situação. No entanto, guardas municipais já haviam sido acionados e a Polícia Militar foi chamada, encaminhando todos à delegacia para o registro da ocorrência.

O enfermeiro agredido afirmou que não é a primeira vez que fatos como estes acontecem e que eles estão sujeitos às agressões. “Vivemos em um ambiente insalubre, devido ao risco que corremos. Esta não foi a primeira vez que um de nós é agredido e pedimos que olhem mais para a nossa segurança”, afirma a vítima, que falou à reportagem por telefone, após a denúncia chegar pelo WhatsApp da redação.

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