Sejusp aguarda novo laudo sobre bomba encontrada no dia seguinte à posse de secretários

Bomba foi encontrada na manhã da sexta-feira (2), após a posse do secretariado

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Bomba foi encontrada na manhã da sexta-feira (2), após a posse do secretariado

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) ainda está no aguardo de um dos laudos sobre a bomba encontrada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no dia seguinte à posse dos secretários do novo governo estadual. O artefato estava sob a cadeira ocupada, na ocasião, pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).

De acordo com o titular da Sejusp, Sílvio César Maluf, estão sendo realizadas duas análises técnicas, uma do artefato e outra da substância que havia no interior do artefato. Maluf explicou que o laudo sobre a substância já ficou pronto, mas a análise sobre o artefato ainda não foi encaminhado para ele.

Segundo Maluf, é necessário unir os dois laudos para concluir a investigação e saber se serão necessários novos questionamentos do delegado do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) responsável pela investigação. A apuração tem prazo de 30 dias para ficar pronta.  

A Sejusp informou na última sexta-feira (16), que o laudo do Bope (Batalhão de Operações Especiais) sobre o artefato já havia sido encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística)

Bomba após a posse

A bomba foi encontrada na manhã da sexta-feira (2), dia seguinte à posse do governador Reinaldo Azambuja. Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o dispositivo de acionamento da suposta bomba caseira teria sido feito por alguém com um mínimo de conhecimento técnico.

No artefato havia pólvora e bateria, que poderia ser utilizada como fonte de alimentação com capacidade de acionamento de explosivo. A suposta bomba foi construída com duas barras de cano de PVC.

No dia do incidente, o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) ouviu o funcionário que achou a bomba dentro auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes. O funcionário contou que estava limpando o auditório quando encontrou o artefato embaixo de uma cadeira e levou para fora do prédio, só depois chamou a polícia.

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