Professor suspeito de estuprar aluno na escola foi ‘terceirizado’ por contratada
Professora responsável pela ‘contratação’ foi dispensada
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Professora responsável pela ‘contratação’ foi dispensada
O acadêmico de Educação Física de 29 anos denunciado nesta segunda-feira (20) por estuprar um menino de 5 anos em um colégio municipal, localizado no Jardim Santa Emília, região sudoeste da Capital, foi contratado ilegalmente por uma professora do município. Segundo a Prefeitura de Campo Grande a profissional, que não era concursada, foi dispensada e o caso será investigado.
Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) revelou que o suspeito foi chamado para assumir a vaga por uma professora contratada pelo município, sem o consentimento da Secretaria e sem passar pelo processo legal.
Um processo administrativo para investigar o caso foi instaurado e a professora responsável pela contratação foi dispensada. Segundo a Semed, ela não poderia colocar outro professor em seu lugar sem a comunicação e aprovação da secretaria.
A Semed alegou ainda que “todas as providências legais estão sendo tomadas e que a secretaria está dando toda a assistência psicológica para a criança e sua família”. Além disso, se comprometeu a buscando mecanismos legais para tentar prevenir que situações semelhantes voltem a acontecer.
Entenda o caso
Em depoimento a Polícia Civil, os pais da criança afirmaram que ele chegou muito assustado em casa e logo contou o ocorrido. Segundo o menino, de 5 anos, o professor chamou ele para ser ‘ajudante de brincadeira’.
O suspeito teria colocado a criança sentada atrás de uma mesa e ali o tocou várias vezes no órgão genital. O menino ainda revelou que o professor não deixava ele brincar e dizia para ele não contar para ninguém.
O rapaz ainda tentou levar o menino ao banheiro, onde dizia que iria tirar fotos do menino. Após contar o caso aos pais, eles acionaram a Polícia Militar e o professor foi localizado na casa onde mora, no Dom Antônio Barbosa, e encaminhado para a delegacia.
Para a polícia o homem declarou que a suspeita não procede e, em sua defesa, alegou que já foi casado por nove meses, mas está separado. Várias fotos com crianças foram encontradas no celular do suspeito, mas ele alega que as imagens são do trabalho dele. De acordo com o delegado Enilton Zalla, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, o conteúdo é sugestivo.
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