O suspeito permanece preso e os casos serão investigados 

O acadêmico de educação física preso em flagrante no dia 20 de outubro por abusar de um menino de 5 anos em uma escola municipal Capital, será investigado por outros três casos de de vulnerável. O último caso que chegou ao conhecimento da polícia aconteceu em uma escola do Jardim Aero Rancho, contra um menino de 10 anos.

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), na semana passada a família de um menino de 10 anos procurou a delegacia para relatar o abuso. Segundo o relato, o caso aconteceu em julho deste ano em um colégio municipal do Jardim Aero Rancho.

A criança estava brincando com os colegas na aula de educação física quando foi atingido por uma bola no rosto. O professou levou a criança para lavar o rosto no banheiro e lá aproveitou para abaixar o short dele e tocar em seu órgão genital. Um novo inquérito para apurar a denúncia foi instaurado e será coordenada pela Delegada Daniella Kades.

Outros casos

O suspeito foi preso em flagrante depois que um aluno de 5 anos contou para os pais que havia sido abusado pelo professor. O menino relatou que foi convidado para ser ‘ajudante de brincadeira'. O suspeito teria colocado a criança sentada atrás de uma mesa e ali o tocou várias vezes.

O menino ainda revelou que o professor não deixava ele brincar e dizia para não contar a ninguém. O suspeito ainda tentou levar o menino ao banheiro, onde dizia que iria tirar fotos do menino. Após contar o caso aos pais, eles acionaram a Polícia Militar e o professor foi preso na escola, localizada no Jardim Santa Emilia.

Depois da divulgação da prisão, outra mãe procurou a delegacia para registrar o abuso do filho de também 5 anos, que estudava na mesmo escola que o primeiro. Neste caso o acadêmico estaria dando aula de artes e aproveitou alguns detalhes na roupa da criança para praticar o abuso.

“A criança estava usando um short com estampa de frutas. O professor pedia para a criança desenhar determinada fruta que estava no short e apontando qual seria aproveitava para passar a mão nas partes íntimas da criança”, explicou o delegado Lauretto na época do crime.

O último caso já havia sido registrado em julho pela família de um menino de 9 anos, estudante de uma escola no Jardim Tijuca. Na ocasião a criança só sabia o primeiro nome do professor e por isso o autor só foi esclarecido depois da prisão do acadêmico.

Agora, novas testemunhas dos casos devem ser ouvidas pela delegada Daniella Kades. O suspeito continua preso pelo primeiro crime, já que o juiz transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva, medida que garante a permanência do preso até o fim do inquérito para proteger as vítimas e evitar que o autor fuja.