Prisão de bancário no CMO está amparada na Lei Penal, afirma Exército

A prisão aconteceu pela discussão ter acontecido em área militar 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A prisão aconteceu pela discussão ter acontecido em área militar 

A assessoria do CMO (Comando Militar do Oeste) alegou que a prisão do bancário de 31 anos de idade nesta quinta-feira (12) foi amparada pela Defensoria Pública conforme a Lei de Execução Penal. Em nota, o exército explicou que a detenção na cela do comando ocorreu pelo fato ter acontecido “contra militar de sentinela e em área sob jurisdição militar”.

Por volta das 17 horas o bancário, que há seis anos trabalha na agência localizada junto ao prédio do CMO, deixava o local quando recebeu a determinação de um militar de sentinela para aguardar a liberação da passagem para a via pública. Neste momento, segundo a assessoria, o suspeito teria avançado com veículo chegando a encostar o carro na perna do militar.Prisão de bancário no CMO está amparada na Lei Penal, afirma Exército

Depois do episódio, o bancário teria ainda descido do veículo e iniciado uma discussão com outros integrantes da Guarda do Quartel e por isso recebeu voz de prisão.

A assessoria informou ainda, que a ocorrência foi repassada ao juiz auditor militar, à Defensoria Pública, e ao Promotor da Justiça Militar que determinou a permanência do homem no CMO, já que o “ilícito foi contra militar de sentinela e em área sob jurisdição militar”. Por isso, o bancário foi preso na carceragem do quartel em instalação adequada conforme a Lei de Execução Penal.

Versão da vítima

A vítima contou para a equipe do Jornal Midiamax que depois de receber a ordem do militar, percebeu que não vinha nenhum carro naquele momento e por isso tentou avançar, mas o soldado colocou alguns cones e postou-se na frente de seu carro, sendo iniciada a discussão.

O bancário afirma que o soldado chamou seus superiores e ele acabou recebendo voz de prisão. Logo depois foi encaminhado ao Hospital Militar onde foi submetido ao exame de corpo de delito, sendo levado posteriormente para o quartel. A princípio teria ficado em uma sala e depois encaminhado a uma cela onde passou a noite.

Conteúdos relacionados