Presos por falsificar documentos na Capital têm passagem e agiam no interior de SP

Um dos presos tem dez passagens por estelionato em SP

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Um dos presos tem dez passagens por estelionato em SP

Os presos por falsificar documentos em Campo Grande têm passagem pela polícia e agiam no interior de São Paulo. Wagner Tadeu Caseiro, 35 anos, Heverton Cavasso Rosa, de 26 anos, e Kléber da Silva Rodrigues, de 24 anos foram presos na noite de terça-feira (22) pela Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos).

Wagner tem dez passagens por estelionato no estado de São Paulo e Kleber tem passagem por estelionato e furto e estava em liberdade condicional. O único que não tinha passagem era Heverton, que era quem fingia ser o dono dos CPFs, CNHs, carteiras de trabalho e cartões.

Conforme revelado pelo delegado Luiz Ojeda nesta quarta-feira (23), o grupo era especializado em falsificação de documentos. Por meio de furto, roubo ou extravio, usavam os números de documentos originais de campo-grandenses e falsificavam, colocando a foto de Heverton.

Com os documentos e cartões falsos, realizavam empréstimos em bancos e compras de diversos produtos. O trio estava na capital morena desde o início de setembro e agia no interior de São Paulo. Eles vieram de Presidente Prudente, alugaram casa no Marcos Roberto com o nome falso de Carlos dos Santos, onde funcionava a “fábrica”.

A Derf recebeu denuncia de moradores que suspeitavam do trio. Quando os policiais chegaram à “fábrica” encontraram catorze CPFs, documentos de todos os tipos e equipamentos para impressão e plastificação, além de notebook com dados de terceiros.

No local, foi encontrado ainda três carteiras de trabalho e CNHs com nomes diferentes com a fotografia de Herverton. Segundo Ojeda, o grupo também fez linha em pelo menos três operadoras de telefonia, além de abrir conta e fazer cartão na Caixa, Santander e Banco do Brasil. “Fizeram compras em shoppings, de roupas, celulares, tudo no nome dos outros”.

O delegado destaca que as investigações ainda estão no início e que não é possível calcular o prejuízo no momento. “As pessoas nem devem saber que eles estavam usando os seus nomes”. Ojeda ressaltou ainda que o grupo agia de cidade em cidade e quando ficava em evidência, ia para outro município.

Calor

Durante a apresentação do trio na Derf, Kleber passou mal por causa do calor e teve que ir para a cela. Com baixa umidade do ar, os termômetros em Campo Grande beiram os quarenta graus.

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