Policiais envolvidos em perseguição com morte serão chamados para depor
Na ação, um assaltante e uma comerciante morreram
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Na ação, um assaltante e uma comerciante morreram
Os três policiais militares que participaram da perseguição a uma caminhonete roubada no dia 22 de novembro serão ouvidos pela Polícia Civil na próxima semana. Durante a ação policial, a motociclista Hediene Souza de Araújo, que estava com o filho de 6 anos na garupa, foi atropelada e morta pelo assaltante Adriano Donega Prates, baleada minutos depois pela polícia
Na data, o suspeito e um comparsa renderam um homem e levaram uma caminhonete S10. Na fuga a dupla foi flagrada por uma equipe policial, que deu início a um acompanhamento tático. Para despistar os militares, Adriano atropelou mãe e filho e continuou a fugir. Poucas quadras do acidente, na Rua Maria das Dores Soares, ele colidiu em um Uno.
Segundo a Polícia Militar, quando ia descer do carro, Adriano apontou a arma para os militares, que revidaram e feriram o homem. ELe foi encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Fernanda Barros Piovano, da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos) os militares são as principais testemunhas do momento em que Adriano foi ferido, e por isso serão ouvidos.
“O momento que a motociclista foi atingida pela caminhonete foi presenciado por várias testemunhas, já quando o assaltante foi baleado estavam apenas os policiais”, explica a delegada, que reforça a intenção de esclarecer todos os detalhes do caso, além que comprovar que os militares agiram em legítima defesa.
Ainda conforme a delegada, imagens de câmeras de segurança que flagraram a ação policial devem ser usadas na investigação. Adriano possuía passagens por roubo e furto.
Caso
Depois do crime, Adriano Donega Prates, de 32 anos, assumiu a direção do veículo roubado, e o parceiro dele seguiu em uma motocicleta. Na fuga, a dupla foi interceptada pela equipe policial que já realizava rondas pela região atrás deles. O suspeito passou a fugir em alta velocidade e atropelou a comerciante Hediene, dona de uma loja na Rua Souto Maior, no Jardim Tijuca, e o filho dela, de 6 anos.
As vítimas estavam em uma motocicleta e seguiam na Avenida Tirson de Almeida quando foram atropeladas. Após o acidente, a mulher sofreu uma parada cardiorrespiratória e equipes do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentam reanimá-la por mais de uma hora, mas ela não resistiu.
Já a criança sofreu fraturas nos dois braços e foi encaminhada para a Santa Casa. Ele passou por cirurgia e segunda a assessoria do hospital continua internado na enfermaria.
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