Polícia vai aguardar laudo do Imol para saber se travesti foi assassinada em córrego

Segundo PM, corpo foi encontrado por jovem que tirava fotos no local  

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Segundo PM, corpo foi encontrado por jovem que tirava fotos no local

 

A Polícia Civil vai investigar se a travesti encontrada morta na tarde desta sexta-feira (27), no Córrego Imbirussu, no Bairro Zé Pereira, foi assassinada. De acordo com o delegado Geraldo Marim Barbosa, da 7ª DP, os levantamentos feitos no local não foram conclusivos. Ainda não é possível afirmar se o caso é de homicídio, como suspeita a família.

Conforme a autoridade policial, foram encontradas algumas lesões na vítima, identificada como Robson Elias Dias, de 23 anos, mas devido ao estado de decomposição do corpo, não foi possível determinar se a morte ocorreu por violência.

O caso será investigado e no local do crime, a polícia já levantou informações sobre pessoas suspeitas de terem tido contato recentemente com a travesti e de uma possível rixa. Até o laudo do Imol (Instituto Médico e de Odontologia Legal) ficar pronto, o caso será tratado como morte a esclarecer.

Os familiares disseram que tiveram contato com Robson Elias na tarde de da quinta-feira, mas conforme delegado, o estado do corpo indiaca que a morte aconteceu há cerca de dois dias.

Ainda segundo Barbosa, no local não foram identificada marcas que pudessem indicar que o corpo foi arrastado. A travesti estava sem documentos e com uma correntinha. Ela foi reconhecida pelos irmãos, que moram na região.  

A vítima não possui passagens pela polícia e a única ocorrência relacionada a ela, é o registro de um atendimento feito pelo Corpo de Bombeiros por uma tentativa de suicídio, no ano passado.

Morte

O corpo foi encontrado na tarde desta sexta, segundo a Polícia Militar, por uma jovem que tirava fotos na região. Robson morava com os cinco irmãos no bairro, mas teria se mudado para o Jardim Imã por já ter sido agredida no José Pereira. Os familiares acreditam que Robson foi morto por ser travesti. “Era uma pessoa calma, não tinha problemas com ninguém”, analisa uma das irmãs. 

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