PF pediu prorrogação do prazo para investigação da morte índio em confronto

Não há suspeito do crime

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Não há suspeito do crime

A PF (Polícia Federal) pediu prorrogação do prazo para investigação da morte de Simião Vilhalva, de 24 anos, indígena da etnia Guarani-Kaiowá, que morreu durante um confronto com fazendeiros no dia 29 de agosto, em Antônio João, a 402 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o delegado Bruno Maciel, da delegacia da PF de Ponta Porã, mais de 15 pessoas já foram ouvidas e até agora, não há suspeitos. 

Conforme o delegado, a polícia sabe que o tiro partiu um espaço amplo e trabalha com a hipótese de o tiro ter partido tanto dos fazendeiros como dos próprios indígenas. A PF ainda aguarda pelo menos seis laudos e que o inquérito retorne do poder judiciário.  

A PF (Polícia Federal) confirmou que a causa da morte do indígena Semião Fernandes Vilhalva, de 24 anos, foi um tiro na cabeça e já descartou a possibilidade de o indígena ter morrido muito tempo antes do crime. 

Morte

Após a ocupação de fazendas da região no dia 22 de agosto, pelo menos 100 produtores rurais da região se reuniram no sindicato rural de Antônio João, no sábado (29). A reunião contava com a participação do senador Moka (PMDB) e dos deputados Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Tereza Cristina (PSB).

Um grupo de fazendeiros saiu do local e foi na direção da fazenda ocupada e durante um confronto, o indígena acabou morto. As circunstâncias da morte ainda não foram completamente esclarecidas. No dia seguinte, a PF com a perícia da Polícia Civil esteve no local, fez um exame da área e encontrou resquícios de sangue, onde os indígenas alegam que ele foi baleado.

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