PF investiga pelo menos 60 perfis ‘fakes’ envolvidos em ataques a candidatos
Pessoas de pelo menos três cidades de MS são investigadas
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Pessoas de pelo menos três cidades de MS são investigadas
Os delegados Dante Pegoraro Lemos e Marcelo Alexandrino de Oliveira, da Polícia Federal, apresentaram na manhã desta terça-feira (18) os números da Operação Face to Fake. Pelo menos 60 perfis falsos do Facebook são investigados e 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Segundo os delegados, a operação visa identificar o grupo de pessoas que está por trás dos perfis falsos e fizeram postagens ofendendo os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, nas eleições de 2014. A troca de acusações ofensivas foram registradas entre os três principais candidatos, Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB), e Nelsinho Trad (PMDB).
Ao todo, 35 comunidades no Facebook e 60 perfis falsos já foram identificados. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 36ª Zona Eleitoral de Campo Grande, sendo 15 em Campo Grande, dois em Dourados e um em Bonito. Entre os materiais apreendidos estão computadores, HDs e cópias das páginas do Facebook.
A informação da Polícia Federal é de que foi constatada conexão com a Macarena Vídeos, produtora contratada pelo candidato Delcídio na época das eleições. O material foi apreendido em outubro de 2014 e a investigação continua em andamento. A PF trabalha com a suspeita de que aproximadamente 20 pessoas foram contratadas para fazer as postagens ofensivas nas páginas da rede social e receberam de R$ 4 mil a R$ 6 mil pelo serviço.
Os delegados não têm dúvida de que os suspeitos foram contratadas por pessoas ligadas aos candidatos. Há informação também de que as investigações podem chegar a alguém de foro privilegiado e o caso pode ser encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal). As investigações foram feitas a partir da constatação do descumprimento da Lei nº 9.504.
De acordo com o artigo 57 da lei, constitui crime a contratação de pessoas para denegrir a imagem de candidatos políticos. A pena para os acusados é de 2 a 4 anos de reclusão, mas, até o momento, os envolvidos não foram identificados. A Polícia Federal corre contra o tempo para concluir as investigações, pois o crime prescreve em três anos.
Aproximadamente 80 policiais federais participaram da operação. O delegado Pegoraro afirma que a PF está atenta e trabalhando para inibir procedimentos dessa natureza nas próximas eleições. “Se engana quem pensa que está acobertado pelo anonimato da internet, porque a internet deixa rastros”, afirma.
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