Casal estava separado havia 2 meses

A ex-mulher do pedreiro Domingos da Silva Alves, de 33 anos, suspeito de matar Claudemir Hernandes, de 36 anos, na noite da quarta-feira (24), em um bar da Vila Ipiranga, em , disse ao Jornal Midiamax que está separada de Domingos há dois meses. Segundo ela, o ex-marido viu uma troca de mensagens entre ela e a vítima e ficou transtornado.

A auxiliar de cozinha disse que foi casada por 12 anos com Domingos, tem duas filhas com ele, de 3 e 9 anos e que eles vieram de Alagoas há dois anos. Ela diz que há alguns dias, ao sair para trabalhar deixou o celular com as filhas e o ex-marido viu as mensagens e ficou muito nervoso. A mulher disse que estava ‘conhecendo' Claudemir e que ainda não mantinha relacionamento com ele.

Após a separação, o casal passou a morar em quartos em um mesmo terreno. O suspeito queria retomar o casamento, mas a mulher se negava, pois segundo a auxiliar de cozinha, ele bebia muito e ela estava cansada da situação.

Na noite da quarta, o pedreiro chegou do trabalho e viu a vítima no bar, que fica na frente da casa dele. Ele esfaqueou Cleaudemir e foi contido por amigos da vítima, que estavam no local. Eles chegaram a bater nele com um taco de sinuca. Conforme a mulher, após o esfaqueamento, a filha mais velha viu o pai ensanguentado e correu para chamá-la.   

De acordo com vizinhos, há alguns dias houve uma confusão com os três. Eles disseram que a mulher costumava trocar carícias com o namorado na frente do ex-marido. No dia, ele teria visto os dois juntos e chegou a agredi-los.  Os moradores disseram que aconselhavam  a mulher a não fazer aquilo, já que os dois moravam próximos, mas que eles estavam procurando. “Era uma morte anunciada”.