Pacientes que morreram após tratamento tinham 80% de chance de sobrevivência

Vítimas podiam ser desintoxicadas 

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Vítimas podiam ser desintoxicadas 

As quatro pacientes que estavam com câncer e se tratavam no setor de oncologia da Santa Casa de Campo Grande tinha 80% de chance de sobrevivência, de acordo com familiares das vítimas. Marta Insfran Bernard, de 45 anos, irmã de uma das vítimas, revelou que havia tratamentos de desintoxicação.

“Se eles tivessem assumidos que erraram, poderiam ter usado ‘ácido folinico’ ou hemodiálise nestas pacientes e elas poderiam estar vivas hoje”, conta emocionada Marta. Ele lembra que a irmã piorou de uma vez. “Após ela tomar a dosagem, ela morreu em dois dias. Foi tudo muito rápido, foi uma ‘superdosagem’”, comenta.

Assim como Marta, Maria Verônica Loureiro de Melo também é uma parente de uma das vítimas. “Minha cunhada, a Maria, ­sofreu demais. Agora queremos justiça e só se chegou a este esclarecimento, por causa da imprensa, pois se dependesse só da ‘justiça’, seria mais um caso esquecido ou arquivo”, lamenta.

Caso

As famílias denunciaram que os pacientes foram expostos a um tratamento quimioterápico que causaram reações gravíssimos. Os pacientes que morreram são, Carmen Insfran Bernard, Norotilde de Araújo Greco e Maria Gloria Guimarães.

Já a paciente Margarida Isabel de Oliveira sofreu lesões de natureza grave e teve que parar o tratamento, com isso acabou morrendo. As investigações  resultaram em quatro inquéritos policiais, contendo mais de 10 mil páginas, que já foram entregues ao poder judiciário.

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