Mulher do suspeito de execução no centro denunciou professor por assédio

O assassinato aconteceu na manhã desta segunda-feira (16) na Rua Maracaju, em Campo Grande

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O assassinato aconteceu na manhã desta segunda-feira (16) na Rua Maracaju, em Campo Grande

A mulher do principal suspeito da morte do supervisor de cursos profissionalizantes Bruno Soares Santos, de 29 anos, afirmou que o colega de trabalho teria tentado agarrá-la e isso teria motivado o crime. O assassinato aconteceu na manhã desta segunda-feira (16), na Rua Maracaju, em Campo Grande.

De acordo com o delegado Miguel Said da 1ª Delegacia de Polícia Civil, a vítima teria agarrado a colega de trabalho no dia 23 de fevereiro, na saída do trabalho. Em depoimento, a mulher disse que no dia o professor saiu mais cedo e ficou esperando por ela.

Os dois teriam conversado e Bruno tentou agarrá-la, mas ela gritou e se desvencilhou dele. Depois disso, a mulher falou com o dono da escola na qual os dois trabalhavam e entrou de licença. O empresário chegou a conversar com o professor, que não negou o ocorrido, mas permaneceu no trabalho.

Abalada, a vítima do assédio contou o que aconteceu para o marido, Francimar Candido Cardoso, de 30 anos, no último sábado (14). “Testemunhas disseram que ele falou no domingo (15) que ia cobrar isso do Bruno. E nesta manhã foi até a escola e deu um único tiro no professor”, explica Said.

A arma de cano longo usada no crime ainda não foi identificada, mas o carro que Francimar alugou para ir e fugir do local, um Gol, cinza, placas PUX-8111, de Belo Horizonte (MG), foi encontrado próximo do Terminal Júlio de Castilho, na região oeste de Campo Grande.

Conforme o delegado, diligências para encontrar o suspeito estão sendo realizadas e Cardoso não tem nenhuma passagem pela polícia. Já a vítima tem um boletim de ocorrência de ato obsceno registrado em 2010. 

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