Jovem é morto com corda no pescoço e polícia suspeita de ex-namorada

Pelo menos três pessoas estão envolvidas no crime 

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Pelo menos três pessoas estão envolvidas no crime 

Gabriel Lopes, de 18 anos foi encontrado morto com uma corda enrolada no pescoço na noite deste sábado (19) em Dourados, a 226 quilômetros de Campo Grande. A principal suspeita é que o jovem tenha sido assassinado por outros dois rapazes a mando da ex-namorada, que não aceitava o fim do relacionamento.

A vítima foi encontrada por volta das 20 horas em baixo de uma árvore, que tinha um pedaço de corda amarada em um dos galhos, na Aldeia Bororó. Investigadores da Polícia Civil foram acionados e em perícia ao local do crime perceberam que a corda que estava no pescoço de Gabriel e a que estava pendurada na árvore não eram a mesma.

Além disso, a vítima apresentava lesões no pescoço, que davam a entender que ele havia tentado de soltar. Em conversa com moradores, os policiais descobriram que a corda da árvore já estava lá antes do crime e que Gabriel havia sido ameaçado na sexta-feira (18) pela ex-namorada.

Segundo testemunhas, a jovem queria reatar o namoro, mas a vítima recusou por saber que ela estava ‘ficando’ com outra pessoa, identificada como “Pencho”. Conforme o boletim de ocorrência, o mesmo rapaz foi visto na casa da vítima horas antes de o corpo ser encontrado.

Testemunhas contaram que “Pencho” entrou na casa com uma corda na mão e saiu de lá aproximadamente uma hora depois com a bicicleta de Gabriel. Ainda conforme o registro policial, as informações colhidas no local apontam que a ex-namorada da vítima armou um plano para que ela fosse morta e ainda contou com a ajuda de outro rapaz, identificado como Igor.

O segurança da aldeia foi até a casa dos três suspeitos, mas nenhum deles foi encontrado. O trio também teria roubado a bicicleta e R$ 50 que estavam com Gabriel.

O caso foi registrado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade.

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