Adolescente já tem 20 passagens e ‘pagava de bandido'

Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Civil de , cidade a 297 quilômetros de Campo Grande. Ele usava um perfil falso no Facebook para ameaçar policiais, além de fazer apologia ao crime. A polícia localizou e apreendeu o jovem na sexta-feira (21).

De acordo com a polícia, o jovem tem mais de 20 passagens em várias cidades do Estado. Ele já foi autuado por roubo, lesão corporal, porte de drogas, tráfico de drogas e furto de veículos. Durante as investigações sobre a conduta do adolescente na prática dos atos infracionais, os policiais descobriram a página no Facebook criada por ele.

Na foto de perfil, o jovem usou um símbolo da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. As publicações, de acordo com o site Jornal da Nova, eram ameaças de morte e xingamentos aos policiais, além de fotografias de armas, munições e pés de maconha.

“Esse adolescente há mais de três anos vem praticando reiteradamente atos infracionais graves, como roubos com armas de fogo, furtos de carros e motocicletas, e tráfico de drogas. Dessa vez, afrontou a polícia, utilizou indevidamente o brasão da nossa instituição, a Polícia Civil de Mato Groso do Sul, e ainda, perpetrou ameaças dizendo que sua meta é matar policiais, além de proferir ofensas e insultos à polícia de um modo geral e postar fotografias de armas, munições e drogas”, explicou o delegado de Ivinhema, Ricardo Cavagna.

“Ele ultrapassou o limite do tolerável e precisa entender que há sim legislação. Posso garantir que não iremos tolerar essa atitude deliberada de fazer o que bem entende. Utilizaremos todos os meios legais necessários para responsabilizá-lo por seus atos”, pontuou o delegado.

O adolescente permanece em uma das celas da Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, isolado, aguardando por uma vaga na Unei (Unidade Educacional de Internação). Pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) caso a vaga não seja disponibilizada, ele deverá ser colocado em liberdade.

O delegado afirma que esse episódio não pode passar em branco. “Se as pessoas chegam em uma rede social, em perfil falso, proferem xingamentos e ameaças aos policiais e saem impunes, o que a população pode pensar que essas pessoas podem fazer com ela?”, finalizou.