A menina, que hoje tem 12 anos, relatou que era abusada

Um homem de 51 anos, conhecido como ‘Zé de Manga', foi preso na tarde desta quinta-feira (2) em , a 70 quilômetros de Campo Grande, ao ser flagrado com uma menina de 12 anos. A  jovem revelou que era abusada sexualmente pelo homem havia aproximadamente dois anos.

A prisão foi realizada pela Polícia Militar depois que a mãe da menina descobriu os abusos e relatou para o Conselho Tutelar, que acionou os militares. Vítima e autor foram encontrados dentro de um Volkswagen Gol, placa HTG-8134, nos fundos de uma escola.

Ao ser abordado, o homem disse que era avô da adolescente e que estava apenas conversando com a neta. Já a menina disse que na verdade o autor era um conhecido da família e que havia sido levada para a casa dele várias vezes.

Lá o suspeito tirava a roupa da vítima, a tocava enquanto se masturbava e também a obrigava a pegar em seu órgão genital. A menina chegou a dizer que o autor sempre tentava manter relações sexuais com ela, mas que parava quando ela reclamava de dor.

A vítima revelou ainda que o homem costumava oferecer presentes e dinheiro para ela e também a ameaçava para que não contasse a ninguém.

 O suspeito teria mostrado um celular para a menina e falado que havia comprado um igual para ela, que estava com vontade de lhe dar um beijo na boca, mas não podia por causa do movimento no local.

Nos celulares do autor, a polícia encontrou vídeos pornográficos e mensagens maliciosas enviadas para a menina. A vítima contou também que era obrigada a assistir a filmes na casa do homem, que em uma dessas vezes estava com uma amiga, que também foi abusada por ele.

Segundo uma prima da jovem, que teve o nome preservado, o homem tinha o hábito de buscar a garota na casa da família. “Toda vez que ele ia buscar ela, oferecia tudo. Mas ela contou que ele sempre a levava para outro lugar para mexer nela”, revelou a jovem de 19 anos.

A prima falou ainda que a família descobriu o caso pelas mensagens que o autor enviava para ela e que o homem costumava fazer sexo anal e oral com a menina para que não fosse descoberto se ela fizesse exames. O caso foi registrado como de vulnerável. (Colaboração Rafael Brites/Sidronews)