Encontrado morto em linha de trem dizia para a mãe que um dia seria assassinado

Ela contou que ele a preparava para isso

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Ela contou que ele a preparava para isso

Minéia de Souza Bento, de 42 anos, mãe de Jorge Luiz de Souza Bento, de 22 anos, contou para o Jornal Midiamax que sempre ouvia do filho que um dia ele seria assassinado. O rapaz foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (19), na linha do trem que passa ao lado de um frigorífico, na Vila Bordon, região oeste da Capital.

De acordo com a mãe de Jorge, ele era usuário de drogas e, há um ano, o estado do rapaz se agravou. Ela também disse que o rapaz constantemente dizia a ela que um dia seria morto. Segundo Minéia, o filho nunca falou que sofria ameaças ou sobre desavenças, mas já tentava deixá-la preparada para o pior. “Sempre que ele desaparecia, eu ficava desesperada”, disse.

Ainda segundo Minéia, a última vez que ela tinha visto o filho foi às 15 horas de quarta-feira (18), na casa dela, que fica na Vila Bordon. Já a prima de Jorge, Keini, de 20 anos, contou ao Midiamax que viu o rapaz por volta das 18 horas, próximo da casa dela na Vila Popular, tomando tereré com vizinhos.

A jovem lamentou que chegou a cumprimentar o primo, mas não deu atenção para ele e disse que talvez poderia ter evitado a morte de Jorge. Keini também revelou que é funcionária do frigorífico que fica ao lado da linha do trem onde o primo foi encontrado morto e, quando chegou para trabalhar, viu a movimentação e o corpo, mas achou que se tratava de um homem mais velho, de 40 a 50 anos.

Quando a jovem foi ao vestiário, ouviu colegas comentando que se tratava de um rapaz e que familiares da vítima trabalhavam no frigorífico, e logo pensou no primo. Ela saiu do estabelecimento e foi até o local do crime, onde reconheceu e identificou Jorge.

Entenda o caso

Um funcionário do frigorífico, que trabalha como vigia, viu o corpo da vítima em cima dos trilhos e acionou a PM (Polícia Militar) via 190. Equipes do 1º BPM (Batalhão da PM), do Pelotão da Vila Popular foram até o local e também acionaram a Polícia Civil e a Perícia.

O delegado Alberto Luiz Carneiro, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, esteve no local e, de acordo com a Polícia Civil, Jorge Luiz tinha passagens por furto e era usuário de drogas. Conforme primeiras análises da Perícia, o rapaz tem sinal de pancada na cabeça e também marcas de estrangulamento, possível causa da morte.

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