Eletricista que matou professor vai a júri por homicídio qualificado
Assassino acusou instrutor de informática de assediar a esposa
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Assassino acusou instrutor de informática de assediar a esposa
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, decidiu mandar a júri popular o eletricista Francimar Alves Cardoso, 30 anos, pelo crime de homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele confessou ter matado, em 16 de março deste ano, o professor Bruno Soares da Silva Santos, de 29 anos, em uma escola de informática.
À época, Francimar disse que matou Bruno por vingança a uma tentativa de violência sexual contra sua esposa. A investigação policial descartou essa hipótese.
Segundo a denúncia apresentada pelo MPE (Ministério Público Estadual), o réu usou de recurso que dificultou a defesa da vítima, pois procurou por Bruno no trabalho, simulando que iria conversar sobre a instituição, quando inesperadamente saiu e voltou com a arma de fogo, surpreendendo-o desprevenido dentro da sala e sem chance de defesa.
O juiz acatou os termos da acusação feita. A defesa do réu, a cargo da Defensoria Pública, reservou-se o direito de debater o mérito durante o julgamento, na presença do júri.
Se não for apresentado nenhum recurso, o caso vai, agora, para a marcação do julgamento.
O crime
A mulher de Francimar, réu pelo assassinato de Bruno, relatou à polícia que trabalhava com ele e que, no dia 23 de fevereiro deste ano, foi abordada pelo rapaz quando estava em um ponto de parada de ônibus na Rua Maracaju, próximo da empresa, a caminho de casa. Ela disse ter sido levada por ele para um corredor, onde teria sido molestada.
Dias após o ocorrido, ainda segundo a versão da mulher, ela foi para a casa de parentes na cidade de Aquidauana com o marido, e resolveu contar o que teria acontecido. Para ‘assustar’ Bruno, Francimar pegou uma espingarda com registro de roubo, e foi até a escola. No local, perguntou pelo professor e depois de se certificar de quem ele era, atirou.
O suspeito usou um carro locado pela empresa para a qual trabalha, de automação bancária, para ir até lá. Na fuga, abandonou o veículo próximo do Terminal Júlio de Castilho. O irmão dele, também foi denunciado pela polícia e responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, já que a arma utilizada no crime teria sido entregue por ele.
No correr das investigações, a denúncia de violência sexual não se confirmou, configurando o homicídio qualificado, cuja pena máxima é de 30 anos de reclusão.
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