Corpo de investigador morto por preso será velado em MS e será sepultado no MT
O velório será realizado em Campo Grande e Coxim
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O velório será realizado em Campo Grande e Coxim
O corpo do investigador Anderson Garcia da Costa, de 37 anos, será velado ainda na noite desta quarta-feira (25) em Campo Grande e na madrugada desta quinta-feira (26) em Coxim, região onde o servidor era lotado. Depois, o policial será levado para Cuiabá, onde será sepultado com a presença da família.
Em nota, o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul lamentaram a morte de Anderson. O velório do investigador acontecerá das 22h às 00h em Campo Grande na funerária Nippon, localizada na Rua 13 de maio, no centro.
Depois, o corpo será levado para Coxim pra ser velado na Câmara Municipal, o que deve ocorrer por volta das 3horas da quinta-feira (26), onde os amigos de profissão devem homenagear Anderson.
Posteriormente ele será conduzido à cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, para o sepultamento. Para a equipe do Midiamax, o vice-presidente do Sinpol-MS, Paulo José dos Santos Queiroz, contou que Anderson estava apenas um ano na corporação. “Ele era novo, apaixonado pela profissão, recém casado também”, lamenta.
O caso mobilizou a categoria e muitos colegas de Anderson foram em frente ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Entre os policiais, o sentimento é de revolta e descaso para com os servidores, já que o investigador poderia ter sido socorrido com mais agilidade com o auxílio da aeronave da Polícia Civil, que está em manutenção.
Caso
O caso aconteceu nesta manhã, quando Anderson foi retirar Zózimo Pereira dos Santos, de 51 anos, da cela para poder levá-lo a internação compulsória em clínica psiquiátrica, medida que foi requerida e concedida pelo Poder Judiciário local. Neste momento, o preso teria se soltado do policial e o agredido.
Para cessar a violência, o policial teria disparado três vezes contra Zózimo, todos os tiros atingiram a região pélvica do autor. Após o socorro, ambos os envolvidos foram encaminhados para Coxim, mas em virtude a gravidade dos ferimentos de Anderson o médico pediu a transferência dele para a Santa Casa de Campo Grande.
Sem apoio aéreo, equipes do Garras e da Derf foram até Coxim para escoltar a ambulância que transportava o investigador. Conforme testemunhas, Anderson saiu da cidade consciente, reclamando de dores abdominais, já próximo da Capital seu quadro de saúde piorou e ele acabou morrendo antes de chegar ao hospital.
Informações preliminares apontam que o investigador sofreu hemorragia interna. Anderson sofria de anemia hemolítica, o que leva os médicos a acreditarem que as lesões, que provavelmente não causariam sua morte, se agravaram por causa da doença. Ainda assim o caso será investigado.
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