Caso Erlon: condenação de envolvidos na morte de empresário pode sair em até 30 dias

Quadrilha matou empresário para roubar um veículo Golf, que seria vendido

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Quadrilha matou empresário para roubar um veículo Golf, que seria vendido

A segunda audiência de instrução e julgamento dos acusados pela morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, na época com 33 anos, começou por volta das 15h55 desta quinta-feira (5), no prédio do Tribunal de Justiça de Campo Grande.

Serão ouvidas pelo juiz duas testemunhas de acusação.  A delegada responsável pelas investigações do caso, Maria de Lourdes, e um policial que quase foi vítima da quadrilha. Também serão ouvidas nove testemunhas de defesa dos acusados.

 

Ainda existe a possibilidade de que os quatro réus sejam ouvidos ainda hoje, caso não aconteça, será necessária outra audiência. Segundo a assessoria de imprensa do Fórum, três réus têm advogados e um defensor público. 

Após todos (testemunhas e réus) serem ouvidos, o Ministério Público tem cinco dias pra se manifestar. Depois disso, os defensores terão cinco para apresentar as alegações e a defensoria mais dez dias para rebater cada ponto. Ao fim do processo o juiz pode proferir a sentença em 10 dias. A expectativa é que a decisão desse caso saia daqui 30 dias.

Latrocínio

De acordo com as investigações da Polícia Civil, os envolvidos diretamente na morte do empresário são Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, e uma adolescente de 17 anos.

Também foi apurada a participação do funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos, que pintou o carro e disse que não sabia que o veículo era roubado, de Fernando Flores Valenzuela, de 27 anos, que trabalhava em uma empresa credenciada ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e forneceu uma placa original à quadrilha, para ‘esquentar’ o veículo e de Jefferson dos Santos de Souza, que emprestou a arma para Thiago. Ele responderá pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e associação criminosa.

O empresário foi atraído pela quadrilha no dia 1ª de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo a uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo. O criminoso convenceu o empresário de ir até o bairro São Jorge da Lagoa – área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a nova proprietária.

Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro, foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e teve as placas trocadas.

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