Campo Grande terá blitze e policiamento reforçado no dia dos protestos contra Dilma

Haverá reforço de três equipes militares que ficarão de prontidão em caso de tumulto

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Haverá reforço de três equipes militares que ficarão de prontidão em caso de tumulto

Nas redes sociais foi lançado o convite para que a população vá às ruas  protestar contra o atual governo federal. A medida será nacional e em Campo Grande, o ponto de encontro será na Praça do Rádio Clube, na área central, no domingo (15), a partir das 16 horas. Com isso a Sejusp/MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) reforçou o número de policiais em locais de aglomeração e nesta semana, fez um planejamento de ação.

O plano consiste em blitz em diversos pontos da Capital sul-mato-grossense. De acordo com o secretário da Sejusp, Sílvio Maluf, serão montadas as blitze móveis pela BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito), para evitar acidentes e coibir abusos e imprudências como, por exemplo, a embriaguez ao volante.

A assessoria da Sejusp ressaltou que o planejamento conta com as mais diversas forças, sendo da PM (Polícia Militar), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de inteligência, que vão reforçar o policiamento ostensivo e ações repressivas nos locais de concentração.

Também vão integrar as equipes de reforço de policiamento os homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais), do BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque), da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), além dos efetivos dos pelotões e batalhões da PM e de todas as delegacias da Polícia Civil.

Ações

Conforme informações do comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Ovelar, no local do protesto haverá guarnições de prontidão. “Pelo menos 40 militares de motos vão acompanhar o protesto pelas ruas e ficar na praça, de modo preventivo. A intenção é garantir o direito de protestar de muitos e coibir qualquer tipo de tumulto que venha ocorrer por quem vai a estes locais com intuito diferente”, explica à equipe do Jornal Midiamax.

Ele ressalta que vão ter equipes de prontidão, caso ocorra alguma situação de pânico. “O serviço de inteligência vai trabalhar em conjunto e verificando quem tem a intenção de praticar atos de vandalismo ou similares, fazendo com que o propósito da manifestação seja desvirtuado. Assim, essas pessoas serão repreendidas antecipamente para garantir a ordem”, revela.

O coronel Avelar conta que além destas guarnições que vão trabalhar diretamente, haverá outras, que vão estar à espera de qualquer chamado dos militares. “Equipes da PF (Polícia Federal), do BPChoque e do Centro de Formação da PM vão ficar em bases a espera de chamados em caso de pânico”.

O comandante frisa que em caso de tumulto, as pessoas que não têm nada a ver com a confusão devem se afastar. “Às vezes, a pessoa não sabe como agir nestas situações, com isso, pedimos que vá para o mais longe possível. Em alguns casos, fique sentada no chão, para sabermos que ela é indiferente à confusão surgida, mas volto a dizer, que o melhor é que saia de perto, pois com a correria do tumulto iniciado, ela pode se machucar”, informa.

 Outra maneira de agir  é fazendo  denúncia. “Durante a passeata e protesto, alguns populares conseguem perceber pessoas com outras índoles e até mesmo comentários, pedimos que faça a denúncia a algum policial que esteja no local e se afaste, pois a guarnição está preparada para agir nesta situação, sem colocar em risco a segurança de todos”, enfatiza.

Além disso, a equipe da GCM (Guarda Civil Municipal) também vai atuar nas ruas com a PM. Pelo número 190 do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) também terá um reforço da equipe para receber denúncias anônimas, seja da manifestação em si ou de condutores embriagados.

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