Brasileiro extraditado dos EUA é preso em MS com US$ 10 mil e arma
Ao todo foram apreendidos US$ 45 mil e R$ 67 mil
Arquivo –
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Ao todo foram apreendidos US$ 45 mil e R$ 67 mil
Ivan Mendes Mesquita, tido como um brasileiro extraditado, foi detido nesta quarta-feira (24) após a realização da Operação Mosaico feita pela PF (Polícia Federal) de São Paulo. Foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Desde o início da investigação, em janeiro, foram presas em flagrante 11 pessoas e apreendidos mais de 176 quilos de cocaína e 521 quilos de maconha. Nesta época, as ações policiais ocorreram nas cidades de Campo Grande (MS), Dourados (MS), Limeira (SP) e na capital paulista.
Durante a operação, na casa de Ivan, os policiais encontraram uma arma sem registro, U$S 10 mil e R$ 65 mil em dinheiro. Além disso, os integrantes da quadrilha, também foram apreendidos 84 quilos de cocaína, além de UR$ 35 mil e R$ 2 mil em dinheiro. Os investigados serão indiciados por crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
Operação Mosaico
A Operação Mosaico teve o objetivo de acabar com a organização criminosa que trazia cocaína e maconha dos países produtores e as revendia na capital paulista, para posterior remessa a África e Europa. O líder da organização criminosa é um brasileiro, que, a partir do Paraguai, entre os anos de 2000 e 2004, foi responsável pela remessa de cocaína ao Brasil, utilizando-se principalmente de um esquema envolvendo pequenas aeronaves.
Ele foi condenado no Brasil a 25 anos de prisão e, após cumprimento de um sexto da pena, progrediu para o regime semi-aberto. Em novembro de 2004, foi preso no Paraguai e, por causa das trocas de armas de fogo por cocaína que realizava com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), foi extraditado para os Estados Unidos, onde foi condenado a uma pena de 66 meses de prisão por tráfico de drogas em 2009.
Em 2010, enquanto estava na prisão nos Estados Unidos, a pena foi reduzida, após acordo com as autoridades judiciárias norte-americanas, quando assumiu o compromisso de retornar ao Brasil e contribuir com a polícia no combate ao tráfico de drogas, devido ao conhecimento que detinha sobre rotas, quadrilhas e atuação de outras organizações criminosas.
Porém, inquérito policial aponta que, sem se apresentar a nenhuma autoridade brasileira, o brasileiro retomou a vida criminosa, estabelecendo novas conexões e rotas do tráfico de drogas, agora com cidadãos nigerianos radicados em São Paulo (SP), que se responsabilizariam pelo recebimento da droga na capital paulista e por fazia remessa para a Europa e África.
Os investigados serão indiciados, de acordo com seus atos, pelos crimes de tráfico internacional de droga e a associação para o tráfico, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
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