A confusão começou na manhã de hoje com a recusa para tomar café da manhã

Na semana passada a Polícia Civil durante coletiva sobre a morte do Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 44 anos, que ocorreu na porta do trabalho, no Presídio de Regime Aberto e Casa de Albergado, que fica na Vila Sobrinho, região oeste de , apontou seis pessoas responsáveis pelo assassinato. Um delas foi quem deu o aval para que o crime ocorresse.

O reeducando Rafael Pimentel Duarte de Souza, o “Legião”, “Espeto” ou “Costela, de 32 anos, que está no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima), no Bairro Noroeste, região leste de Campo Grande, que seria ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age em presídios do país, teria participado de uma conferência e dado a autorização a um comparsa, que solicitou que houvesse a morte de um servidor que estaria lhe devendo favores financeiros, porém o agente não estava de plantão no dia do crime e Carlos Augusto morreu por ser “caxias”.

Rafael foi chamado para prestar depoimento sobre a conferência e sobre a facção, o fato gerou uma revolta dentro do Presídio. Os agentes penitenciários que estão de plantão nesta segunda-feira (23) começaram a ser ameaçados.

Em seguida, os presos se recusaram a tomar café da manhã por conta das informações da retirada do detento Rafael para prestar esclarecimento, conforme informações apuradas pela equipe do Jornal Midiamax. O BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque) foi chamado no local.

Os militares estão realizando um pente-fino no presídio, a fim de retirar armas e drogas, e tentar amenizar os ânimos por lá. A equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com o Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) e foi informada que representantes estão indo para o local apurar a situação.