Após ordem do PCC para rebelião, pente-fino descobre armas e pés de maconha em presídio

Durante a operação, foram descobertos dezenas de armas artesanais feitas com vergalhões

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Durante a operação, foram descobertos dezenas de armas artesanais feitas com vergalhões

Por conta da atenção de dois agentes, por sorte presos não conseguiram fazer uma rebelião na última terça-feira (17), na PED (Presídio Estadual de Dourados), antigo Harry Amorin Costa, de acordo com o Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul). A ordem para a rebelião foi dada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo o sindicato.

Seis detentos se esconderam no primeiro andar do presídio, romperam a tela e estavam a espera dos agentes que saíam das celas do andar inferior. Desconfiados da ação, os dois agentes então pediram reforço policial e posteriormente foi feita uma operação pente-fino pelos próprios agentes.

Durante a operação, foram descobertos dezenas de armas artesanais feitas com vergalhões de ferro, toucas que seriam utilizadas na rebelião e até dois pés de maconha.

Uma equipe da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande fez uma visita no presídio na manhã desta quinta-feira (19).

“Poderia ter morrido outro agente. O governo ainda não cumpriu as medidas anunciadas na reunião. Existe a possibilidade de paralisação”, diz André Luiz Garcia Santiago presidente do Sinsap-MS.

Além do policiamento das unidades mais perigosas, que segundo o sindicato geralmente são as de regime aberto e semi-aberto, na reunião realizada no dia 13 deste mês, entre o governador Reinaldo Azambuja e agentes, foram prometidas metas a serem cumpridas a curto, médio e longo prazo.

Uma das questões em curto prazo frisada pelo administrador estadual é a compra de colete a prova de bala e a aquisição de equipamentos de segurança, como raio-x e scaner que estão em falta nos presídio do Estado. A defasagem salarial também foi discutida na reunião.