Apenas os servidores públicos municipais foram as ruas fazer a ação

De dezembro a fevereiro, o número de jovens e crianças que soltam pipa aumentou. O fato ocorre pelo tempo livre que eles têm, pois estão em férias escolares e até mesmo do trabalho. Porém, a diversão pode se tornar perigosa, pois algumas pessoas usam desta brincadeira para fazer competições desleais, colocando cerol nas linhas das pipas.

Até o momento já foram registrados sete acidentes, nos quais pedestres e motociclistas tiveram o pescoço cortado. Além de mais de 30 reclamações de destruição de móveis e imóveis, como cerca elétrica e até portões, pois há quem invada a casa alheia para pegar a pipa, que tem a linha cortada por outras com cerol.

Com a série de denúncias feitas por moradores e pela equipe do Jornal Midiamax, os servidores públicos municipais da GCM (Guarda Civil Municipal) das sete bases que há em começaram no início desta semana a Operação Cerol.

De acordo com a assessoria da GCM, a ação deu mais ênfase em três áreas onde há um número maior de ‘pipeiros' se utilizando deste tipo de material irregular, que são as bases Bandeira, Lagoa e Imbirussu, que cobrem a região leste, sudeste, sul, sudoeste e oeste da Capital.

Na tarde de quinta-feira (15), das 13 horas às 17 horas, os servidores chegaram a recolher 11 pipas e 13 carretéis de linhas com cerol. O flagrante foi feito pelos servidores da Base Bandeira, nas proximidades do Bairro Moreninhas, na região sul da Capital.

O material estava com jovens de 12 a 26 anos, que informaram que chegaram a fazer a mistura de cola com vidro para “turbinar” as linhas.  Todo o material foi recolhido e eles orientados sobre o perigo e o crime de cerol.