‘Amigo’ de família é preso por estuprar garoto de 11 anos com deficiência

Ele também responderá por porte de droga

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Ele também responderá por porte de droga

Na noite de segunda-feira (7), por volta das 20 horas, um homem de 51 anos foi preso por estuprar um garoto de 11 anos e também por porte de drogas. Ele era amigo da família da vítima e abusou sexualmente do menino após levá-lo para ‘passear’.

De acordo com a assessoria da PM (Polícia Militar), a Copom (Central de Operações Policiais) recebeu denúncia de uma mulher, informando que o filho, de 11 anos, portador de deficiência, foi até a casa de um conhecido e, quando voltou, estava com comportamento estranho. A mãe também disse que o garoto estava com secreção na região anal, indicando que ele teria sido estuprado.

A equipe do Getam (Grupamento Especializado e Tático em Ações Motorizadas) foi acionada para ir até a casa da mulher, fez contato com ela e com o menino e, em seguida, foi até a casa do homem de 51 anos. Na residência, apontada pela família da vítima, os policiais encontraram o homem em visível estado de embriaguez alcoólica que, a princípio, negou os fatos.

Os militares foram autorizados a entrarem na casa do homem e encontraram duas trouxinhas de maconha, que o morador negou ser de propriedade dele. Em depoimento breve, ele disse apenas que tinha levado o garoto para passear, parou em um bar da cidade, tomou umas garrafas de cerveja e voltou para a casa, negando que teria praticado qualquer ato de violência contra a criança.

Segundo a equipe policial, houve contradição nas afirmações do homem. O garoto de 11 anos foi encaminhado para o Pronto Socorro Ambulatorial, onde o médico plantonista constatou, mediante laudo, que a criança tinha sido violentada e apresentava hemorragia na região do esfíncter, musculatura anal.

O homem de 51 anos foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e porte de drogas. “Infelizmente, o caso é triste e nos comove muito, pois também temos filhos, mas trabalhamos na legalidade e reunimos a materialidade necessária para o desfecho do flagrante. Cabe agora ao Instituto Médico Legal e à Polícia Civil prosseguir com a investigação, concluir o inquérito e denunciar o acusado à Justiça, onde será julgado e condenado por seus atos”, disse o sargento que comandou as equipes da PM.

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