Servidor e enfermeiro são presos por “prepararem” veículos com drogas

Durante o dia de terça-feira (27), equipes do BPChoque (Batalhão de Policiamento ) e do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) prenderem um agente penitenciário e um técnico de enfermagem pelos crimes de tráfico de drogas. O flagrante aconteceu após uma denúncia anônima. Eles foram identificados como  o enfermeiro Antônio Marcos de Oliveira Wink, de […]

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Durante o dia de terça-feira (27), equipes do BPChoque (Batalhão de Policiamento ) e do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) prenderem um agente penitenciário e um técnico de enfermagem pelos crimes de tráfico de drogas. O flagrante aconteceu após uma denúncia anônima.

Eles foram identificados como  o enfermeiro Antônio Marcos de Oliveira Wink, de 31 anos, e o servidor público Alexandre Mateus de Lima, o “Paulista”, de 33 anos. Com eles foram apreendidos dois veículos e 144 tabletes de maconha, que totalizaram 135 quilos.

De acordo com os militares, Antônio tem uma residência na Rua Osasco, no Jardim Noroeste, região leste de Campo Grande. Ele era visto constantemente com uma caminhonete Hilux Toyota, de cor prata, com placas de Jundiaí (SP), transportando caixas para o imóvel.

Na manhã de ontem, o enfermeiro voltou para a casa com um Corolla. Em seguida, populares ouviram barulhos de desmanche. O local foi cercado e Antônio detido em flagrante.

Pela garagem, estavam várias ferramentas espalhadas e os bancos traseiros do veículo, que foram retirados. Além disso, foi percebido que carro estava sendo “preparado” para acomodar os tabletes de entorpecente.

Antônio contou à polícia que estava desempregado e por conta disso realizava “preparos de carros”. Ele recebeu uma ligação no dia anterior falando que era para pegar o Corolla, no estacionamento de um hotel que fica próximo do Terminal Rodoviário de Campo Grande, no Bairro Universitário, região sul de Campo Grande.

O automóvel pertencia a um hóspede, que já sabia do que se tratava. No lugar, ele deixou a caminhonete estacionada. Antônio receberia R$ 3 mil pelo trabalho.

O hóspede foi identificado como  Alexandre, que alegou não saber o que Antônio faria no automóvel dele, mas também não soube explicar o que fazia em Campo Grande e nem porque entregou o carro ao enfermeiro.

Durante checagem da caminhonete do enfermeiro, foi percebido que a placa era clonada e que o veículo não pertencia a Jundiaí, mas a Campinas (SP). A Toyota tinha registro de roubo. O caso foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga – região sul de Campo Grande, e à Denar (Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico).

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