Rapaz preso por roubo de veículos diz que já vendeu mais de 15 caminhonetes na fronteira

Paulo Cesar Ojeda, conhecido como “Gordinho”, de 20 anos, preso em flagrante pelo BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque) pelo crime de roubo de dois veículos contou que esta não foi a primeira vez que ele havia agido. Entre a tarde e a noite de terça-feira (8), ele acompanhado com um adolescente praticou dois assaltos, […]

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Paulo Cesar Ojeda, conhecido como “Gordinho”, de 20 anos, preso em flagrante pelo BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque) pelo crime de roubo de dois veículos contou que esta não foi a primeira vez que ele havia agido. Entre a tarde e a noite de terça-feira (8), ele acompanhado com um adolescente praticou dois assaltos, sendo no Jardim Campo Nobre, região norte de Campo Grande, e na Avenida Guri Marques, área sul da Capital.

Ele revelou que  tinha conhecido na fronteira. “Já levei pelo menos umas 15 caminhonetes para o Paraguai. Lá já tenho comprador certo”, afirma Paulo Cesar.

O suspeito roubava uma motocicleta para poder praticar o crime, pois se alguém anotasse a placa, não teria como descobrir o paradeiro dos criminosos. Em seguida,  procurava caminhonetes de fácil acesso, que não precisasse arrombar.

Em seguida, levava os veículos para  Bela Vista e atravessava a fronteira onde fazia a venda delas. “O valor de cada uma é de uns R$ 15 mil, mas de lá pra cá, a gente vem com algum veículo com droga, pra distribuir”, revela.

O suspeito disse que desta vez retornaria com uma Saveiro. Paulo Cesar não informou como é feita a negociação, nem há quanto tempo praticava os crimes, como foi à aquisição da arma de fogo e se os dois adolescentes apreendidos durante a ação sempre foram os comparsas dele.

Além disso, o suspeito afirmou não ter passagem criminal. Ele e os jovens foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande, na madrugada de hoje, após o flagrante realizado pelo BPChoque.

O caso foi registrado como roubo qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, além de posse ilegal de arma de fogo. Os dois jovens seriam levados para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Os adolescentes se limitaram a dizer que têm passagem por tráfico internacional de entorpecente e que são usuários.

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