Presos “enjaulados” há mais de 20 dias sem banheiro em MS serão transferidos para a Capital
Os cinco presos enjaulados há mais de 20 dias sem banheiro na Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel do Oeste, município localizado a 133 quilômetros de Campo Grande serão transferidos. A informação foi dada pela Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso do Sul e pela Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel. Foram […]
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Os cinco presos enjaulados há mais de 20 dias sem banheiro na Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel do Oeste, município localizado a 133 quilômetros de Campo Grande serão transferidos. A informação foi dada pela Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso do Sul e pela Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel. Foram disponibilizadas vagas na Capital.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, se não houver problema de logística os presos devem ser transferidos até a manhã de quarta-feira. A assessoria frisou que a Corregedoria já havia constatado a situação.
Além disso, havia sido feito contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, que entrou em contato com o prefeito da cidade, que teria se comprometido a fazer as adequações do local. Segundo a assessoria, “é comum o ocorrido, até acharem vagas”.
O caso
O caso dos “enjaulados” veio à tona após o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis) ir até o local na segunda-fera (14) e constatar que falta banheiro e há risco até para segurança da própria equipe da delegacia.
O presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa, os presos estão há muitos dias sem tomar banho. Na ‘jaula’, inclusive, não há banheiro, obrigando o único agente plantonista da delegacia a acompanhar os presos a fazer suas necessidades fora da carceragem improvisada.
Isso sem contar que, não havendo a possibilidade de este acompanhamento ser sempre feito, os presos acabam usando garrafa pet para urinar. “O mau cheiro está muito forte, a situação é muito precária, tem comida no chão”, detalha o dirigente do Sinpol.
Apenas um policial civil fica de plantão na delegacia. Em tese, é ele quem investiga os crimes e cuida dos presos.
Outro detalhe: a cidade, com cerca de 24 mil habitantes, segundo o IBGE, está sem delegado. Barbosa diz que o titular está de férias e, enquanto isso, o da vizinha Camapuã o substitui, fazendo visitas esporádicas à delegacia.
Segundo a Sinpol, a transferência dos presos para uma unidade mais adequada já havia sido pedida.
(Matéria editada às 16h34 para correção de informações)
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