Em apenas oito dias, , cidade na fronteira com o Paraguai, registrou dois homicídios com características de execução. No dia 18 deste mês, Peterson Valoy Velilha Garay, de 30 anos, foi morto com vários tiros de arma de grosso calibre na frente de uma escola, quando buscava o filho. Já na manhã desta quarta-feira (26), Cleverson Vieira da Silva “Lulinha”, de 32 anos, foi assassinado com vários tiros de pistola calibre nove milímetros em uma oficina de motocicletas. De acordo com o delegado Clemir Vieira Junior, da 1ª DP de Ponta Porã, mesmo com os dois assassinatos, a cidade brasileira não está registrando alto índice de execuções.

“É muito pouco do lado brasileiro. Não pode dizer que está tudo bem, pois estão morrendo pessoas e tem que ser esclarecido, mas não é tanto quanto no Paraguai”, diz Vieira Junior. Segundo o delegado, há um maior número de execuções no Paraguai, o que faz parecer que há um grande número deste tipo de crime na fronteira como um todo.

Ainda conforme o delegado, nem todos os homicídios são possíveis de esclarecimento, mas de uma forma geral, se analisados os dados da criminalidade na cidade, a maior parte das mortes com características de execução está ligada ao narcotráfico.

De acordo com dados do Serviço Integrado de Gestão Operacional (Sigo), pelo menos dois outros homicídios dolosos, além das execuções, ocorreram na cidade desde o começo do ano. Os dados se referem a boletins de ocorrências que não estão em segredo de Justiça.

No dia 1º de janeiro, Weslley Viana Placido, de 31 anos, morreu depois de ser atingido por tiros em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele foi socorrido para o Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiu aos ferimentos.  No dia 31 do mesmo mês, Marcos Luis Benite Rivero, de 28 anos, foi morto a tiros por conta de uma desavença antiga.