Policiais da comitiva de Dilma são detidos em Natal em blitz da lei seca

Uma blitz da lei seca realizada em Natal flagrou três policiais federais do Gabinete de Segurança da Presidência da República dirigindo após ingerir bebida alcoólica, nesta quinta-feira (23), após a inauguração do estádio Arena das Dunas, que teve a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), que ocorreu na quarta-feira (22). Na ação, a PM (Polícia […]

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Uma blitz da lei seca realizada em Natal flagrou três policiais federais do Gabinete de Segurança da Presidência da República dirigindo após ingerir bebida alcoólica, nesta quinta-feira (23), após a inauguração do estádio Arena das Dunas, que teve a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), que ocorreu na quarta-feira (22).

Na ação, a PM (Polícia Militar) prendeu 17 pessoas e apreendeu 79 CNHs (Carteira Nacional de Habilitação).

Segundo o tenente da PM Styvenson Valentim, entre os detidos estão três são policiais que fazem parte da segurança de Dilma – dois policiais federais e um policial rodoviário federal. Os nomes não foram divulgados.

A blitz foi realizada entre 1h e 5h da madrugada desta quinta-feira (23), na avenida engenheiro Roberto Freire, na zona sul da capital potiguar, próximo a bares e restaurantes bastante frequentados.

Valentim disse que grupo de policiais da comitiva de Dilma tentaram justificar a ingestão de bebida alcoólica alegando que “tinham saído para comemorar o sucesso do esquema de segurança da presidente Dilma, que fizeram durante inauguração do Arena das Dunas”.

Eles se recusaram a fazer o teste de alcoometria e foram levados para a Delegacia de Plantão da Zona Sul, no bairro Pirangi, onde tiveram as carteiras de habilitação apreendidas.

Segundo o policial, um dos detidos chegou a dizer que era da equipe de Segurança da Presidência da República e negou-se a fazer o teste.

“Ele quis mostrar a carteira da segurança da Presidência, mas não quisemos ver, porque o que está sendo analisado ali é o teste do bafômetro” , disse o tenente.

O UOL entrou em contato com a Casa Civil e com a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, mas até a publicação deste texto ninguém havia se posicionado sobre o assunto.

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