Polícia prende suspeito de fornecer placa para quadrilha esquentar carro de Erlon

A Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (Defurv) prendeu uma pessoa suspeita de fornecer uma placa de carro original aos bandidos que mataram o empresário Erlon Peterson Pererira Bernal, de 32 anos. De acordo com nota publicada no site da Polícia Civil, a delegada Maria de Lourdes Cano, responsável pela investigação, […]

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A Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (Defurv) prendeu uma pessoa suspeita de fornecer uma placa de carro original aos bandidos que mataram o empresário Erlon Peterson Pererira Bernal, de 32 anos. De acordo com nota publicada no site da Polícia Civil, a delegada Maria de Lourdes Cano, responsável pela investigação, vai apresentar os resultados das diligências e o suspeito em uma entrevista coletiva na próxima terça-feira (29). 

As investigações revelaram que a placa encontrada no carro roubado do empresário eram originais e haviam sido fornecidas pela empresa Íons, terceirizada que tinha credenciamento no Departamento Estadual de Trânsito (Detran MS).

Suspensão – Nesta segunda-feira (28), Detran MS suspendeu as atividades da empresa, que forneceu a placa aos criminosos. A Íons ganhou licitação no ano passado para fornecer oficialmente as placas para o Detran do Estado. O contrato era válido do dia 1° de outubro de 2013 até o dia 30 de junho de 2018 e foi assinado pelo empresário José Ribamar Rodrigues Leite da Costa e o diretor-presidente do Detran-MS, Carlos Henrique dos Santos Pereira.

Ao apresentar os resultados das investigações sobre a morte de Erlon, a titular da Defurv afirmou que o dono da empresa, funcionários e o  Detran já haviam sido ouvidos. Na data, os responsáveis pela empresa disseram que não sabem quem solicitou a placa e que o pedido teria sido feito por telefone, no dia 28 de março.

Morte – Erlon foi atraído pela quadrilha no dia 1ª de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo de uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo. O criminoso convenceu o empresário de ir até o Bairro São Jorge da Lagoa – área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a nova proprietária.

Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro, foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e as placas trocadas.

De acordo com a Defurv, os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, que trabalha em uma fábrica de refrigerantes na saída para São Paulo, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Além de uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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