Polícia pede novo exame para confirmar se bebê morta pelo padrasto sofreu violência sexual

O laudo sobre a suposta violência sexual que teria sofrido a menina de 2 anos e meio antes de ser morta no Bairro José Abrão, região norte de Campo Grande, foi inconclusivo, conforme informações da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A bebê morreu na tarde desta quinta-feira (18), quando foi usada […]

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O laudo sobre a suposta violência sexual que teria sofrido a menina de 2 anos e meio antes de ser morta no Bairro José Abrão, região norte de Campo Grande, foi inconclusivo, conforme informações da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A bebê morreu na tarde desta quinta-feira (18), quando foi usada como objeto de agressão contra o irmão que completava 7 anos, naquele dia.

Com isso, outro exame será feito para saber se houve ou não a violência. Enquanto isso, o padrasto das crianças, identificado como Fernando Floriano Duarte, de 33 anos, foi levado da Polícia Civil para o presídio, onde aguarda a conclusão do inquérito. O suspeito é indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, lesão corporal dolosa, quando age com vontade de machucar, e resistência.

Caso

As crianças estavam sob os cuidados do padrasto, enquanto a mãe trabalhava. Ao chegar a casa, ela flagrou a caçula pelada e desacordada em cima do sofá e o menino assustado e agredido. A PM (Polícia Militar) foi acionada pelos vizinhos por causa da gritaria e do barulho.

Como o suspeito havia saído do imóvel e ninguém sabia do paradeiro dele, apenas que a mãe e os filhos estavam na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida, região oeste de Campo Grande, os policiais deixaram o telefone de contato caso ele voltasse e começaram uma ronda no Bairro José Abrão, onde morava a família.

Aproximadamente uma hora depois, Fernando retornou ao imóvel com a cabeça raspada. “Ele fez aquilo para se esconder e estava com cheiro de bebida alcoólica, não sei se tinha bebido antes ou depois, ou se bebeu antes e depois. Porque todo dia ele estava ‘dentro da garrafa’”, delata um popular.

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