Polícia deve ouvir pai de criança encontrada desmaiada depois de ingerir medicamento

O pai do menino de 2 anos que foi encontrado desmaiado, depois de ingerir medicamento supostamente ministrado pela mãe, deve ser ouvido nesta semana pela delegada titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Regina Márcia Rodrigues de Brito Mota. A suspeita é de que a mãe da criança, de 36 […]

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O pai do menino de 2 anos que foi encontrado desmaiado, depois de ingerir medicamento supostamente ministrado pela mãe, deve ser ouvido nesta semana pela delegada titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Regina Márcia Rodrigues de Brito Mota. A suspeita é de que a mãe da criança, de 36 anos, tenha tentado matar o filho.

As investigações sobre o caso tiveram início no dia 29 de agosto, após uma denúncia realizada pela sogra da suspeita que flagrou a mulher dando remédio para o menino. Segundo a avó paterna da vítima, a nora teria dito que iria matar a criança e cometer suicídio.

Em depoimento a mulher, que é enfermeira e estudante de medicina, admitiu que fez o comentário, mas alegou ter depressão, estava nervosa e que não teria coragem de concluir a ameaça. Na ocasião, o pai da criança estava viajando e não pôde ser ouvido.

A avó da criança disse que ao chegar à residência da família, no Bairro Recanto dos Pássaros, encontrou o menino desacordado. Ao ser questionada sobre o fato, a mãe do menino justificou que o filho ingeriu acidentalmente um comprimido de Calman, utilizado para o tratamento de ansiedade e distúrbios comportamentais do sono.

A versão foi desmentida pela avó, que garantiu ter visto a mulher obrigando a criança a tomar outros comprimidos. Além do Calman, a polícia também apreendeu outro medicamento, ciclobenzaprina, ambos foram encaminhados para análise no Instituto de Análise Clínica Florence.

A delegada destacou que até o momento não é possível afirmar se a suspeita tentou ou não matar o filho. “Uma coisa é o que pensamos e outra é o resultado dos exames. Temos que esperar para que possamos afirmar o que realmente aconteceu”, ressaltou.

O caso permanece sob investigação e caso fique comprovado que a mãe tentou matar o filho, utilizando medicamentos, ela poderá responder por tentativa de homicídio e se for condenada, deve cumprir de 6 a 20 anos de prisão.

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