Polícia desmantela quadrilha que atuava em desmanche de caminhonetes no Nova Lima

O Batalhão de Polícia Militar de choque conseguiu na tarde desta quinta-feira (20), prender uma quadrilha que fazia a comercialização de peças roubadas de caminhonetes. Os bandidos teriam atuação em Mato Grosso do Sul e Goiás, com furtos dos veículos, desmanche e venda das peças. Na operação, um dos integrantes do bando que trabalhava na oficina clandestina, […]

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O Batalhão de Polícia Militar de choque conseguiu na tarde desta quinta-feira (20), prender uma quadrilha que fazia a comercialização de peças roubadas de caminhonetes. Os bandidos teriam atuação em Mato Grosso do Sul e Goiás, com furtos dos veículos, desmanche e venda das peças. Na operação, um dos integrantes do bando que trabalhava na oficina clandestina, levou um tiro no ombro.

De acordo com o tenente Rocha, os militares chegaram ao local por meio de denúncias anônimas de vizinhos que relataram que ouviam muito barulho na casa, especialmente à noite, o que incomodava a todos. Quando os policiais chegaram ao local, um dos criminosos fez menção de atirar, e foi alvejado no ombro. Ele foi encaminhado para atendimento médico e não corre risco de morte.

O integrante da quadrilha que se feriu durante a ação dos policiais chama-se Reginaldo Alves Teixeira, de 40 anos. Os policiais prenderam também outras duas pessoas que trabalhavam na casa alugada pelos bandidos há quatro meses. Alexandre Magno da Silva e Gledson Pereira da Silva, ambos de 33 anos de idade, foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro de Campo Grande. Os criminosos recebiam R$ 700 para desmontar cada veículo.

A polícia diz acreditar que a quadrilha atuava com pelo menos mais três pessoas, em uma divisão especializada do grupo. Os demais indivíduos são suspeitos de realizarem os furtos dos veículos, que apesar de serem antigos, forneciam alto valor comercial pelas peças, vendidas isoladamente.

O Batalhão de Choque ainda encontrou na casa um livro de registro, com a descrição das entradas e saídas da peças, que mostrava uma intensa atividade de comercialização clandestina do bando. Na oficina foram encontradas pelo menos quatro carrocerias de caminhonetes Ford F-1000 e várias peças, além de placas dos veículos.

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