A Polícia Civil pediu a prorrogação dos quatro inquéritos que apuram três mortes e seqüelas em uma paciente do setor de quimioterapia da Santa Casa de Campo Grande.

De acordo com a delegada Ana Claudia Medina, da 1ª DP de Campo Grande, responsável pelas investigações, agora, a polícia a investigação está avançada e cada inquérito já conta com três volumes, cada um com 250 páginas.

Sobre os exames feitos nos materiais coletados após a exumação dos corpos, Ana Claudia explica que ainda há exames que não foram feitos, pois não foram encontrados laboratórios capazes de fazer as análises nem na Capital e nem em São Paulo.

Investigações

No início das investigações, a delegada ouviu os depoimentos dos médicos José Maria Ascenço e Henrique Guesser Ascenço, responsáveis pela clínica que realizava a manipulação da fórmula aplicada nos pacientes em tratamento da quimioterapia na Santa Casa. Também foram ouvidas uma farmacêutica e uma enfermeira, que por vezes, também realizava manipulação das fórmulas.

Posteriormente, prestou depoimento o farmacêutico Raphael Castro Fernandes, que a manipulação dos medicamentos aplicados nas pacientes e o também farmacêutico Marcelo Konorat, que trabalhou por 12 anos na empresa de quimioterapia que prestava

Durante as investigações, foram exumados os corpos das pacientes Carmen Insfran Bernard, de 48 anos, Norotilde Araújo Greco, de 72 anos, e Maria Glória Guimarães, 61 anos, para que a polícia realizar testes que possam indicar a causa das mortes. Também foi realizada uma reprodução simulada da manipulação dos medicamentos.